Monday, July 24, 2006

A Batalha do Riovoli

Juntos conseguiremos - PARTICIPA, JOVEM
O executivo da Câmara Municipal atinge a última fase da sua política de enriquecimento cultural e eleva o Porto à condição de cidade maior, cidade que tem voz, cidade que olha o mundo. Mas para tal, há primeiro que acabar com a terrível chaga que é o “Rivoli”

VIGÍLIA CONTRA O RIVOLI O antro dos esquerdalhos, subsídio-dependentes, bons-para-nada 2ªf, 24 de Julho de 2006, 19H00 Frente ao RIVOLI Teatro Municipal

por quem acredita que o Porto pode e deve ser uma cidade dinâmica, diligente, activa, consciente, vital...
por quem acredita numa cidade com ideias, por ideias de futuro, e por futuros sem Rivoli!

Se não puderes ir, informa-te e assina a petição em www.juntoscontraorivoli.com
(o quê?! A petição não está online? Que cabeça a minha. Vou já tratar do assunto. Pronto. Já está.)

The old codger


Ouçam meninos uma estória que o Avô Alverca vos vai contar.

Era uma vez uma digníssima voz que veio do passado, de um tempo em que os jovens portugueses eram muito mais altos, belos, ricos, inteligentes, protestantes e dinamarqueses, e escreveu uma...

História do Futuro
"A escola que temos não exige a muitos jovens qualquer aproveitamento útil ou qualquer respeito da disciplina. Passa o tempo a pôr-lhes pó de talco e a mudar-lhes as fraldas até aos 17 anos.
Entretanto mostra-lhes com toda a solicitude que eles não precisam de aprender nada, enquanto a televisão e outros entretenimentos tratam de submetê-los a um processo contínuo de imbecilização.
Se, na adolescência, se habituam a drogar-se, a roubar, a agredir ou a cometer outros crimes, o sistema trata-os com a benignidade que a brandura dos nossos costumes considera adequadas à sua idade e lava-lhes ternurentamente o rabinho com água de colónia.
Ficam cientes de que podem fazer tudo o que lhes der na real gana na mais gloriosa das impunidades.
Não são enquadrados por autoridade de nenhuma espécie na família, nem na escola, nem na sociedade, e assim atingem a maioridade.
Deixou de haver serviço militar obrigatório, o que também concorre para que cheguem à idade adulta sem qualquer espécie de aprendizagem disciplinada ou de noção cívica.
Vão para a universidade mal sabendo ler e escrever e muitas vezes sem sequer conhecerem as quatro operações. Saem dela sem proveito palpável.
Entretanto, habituam-se a passar a noite em discotecas e noutros proficientes locais de aquisição interdisciplinar do conhecimento, até às cinco ou seis da manhã.
Como não aprenderam nada digno desse nome e não têm referências identitárias, nem capacidade de elaboração intelectual, nem competência profissional, a sua contribuição visível para o progresso do país consiste no suculento gáudio de colocarem Portugal no fim de todas as tabelas.
Capricham em mostrar que o "bom selvagem" afinal existe e é português.
A sua capacidade mais desenvolvida orienta-se para coisas como o Rock in Rio ou o futebol. Estas são as modalidades de participação colectiva ao seu alcance e não requerem grande esforço (do qual, aliás, estão dispensados com proficiência desde a instrução primária).
Contam com o extremoso apoio dos pais, absolutamente incapazes de se co-responsabilizarem por uma educação decente, mas sempre prontos a gritar aqui-d'el-rei! contra a escola, o Estado, as empresas, o gato do vizinho, seja o que for, em nome dos intangíveis rebentos.
Mas o futuro é risonho (...). Depois de uns séculos de vida ligada à terra e de mais uns séculos de vida ligada ao mar, chegou a fase de as novas gerações portuguesas viverem ligadas ao ar, não por via da aviação, claro está, mas porque é no ar mais poluído que trazem e utilizam a cabeça e é dele que colhem a identidade, a comprazer-se entre a irresponsabilidade e o espectáculo (...).
Daí as explosões de regozijo, as multidões em delírio, as vivências mais profundas, insubordinadas e estridentes, as caras lambuzadas de tinta verde e vermelha dos jovens portugueses. Afinal foi só para o Carnaval que a escola os preparou. Mas não para o dia seguinte."

O seu a seu cão – a prosa é do grande (com p maiúsculo) Vasco Graça Moura (DN, 23/07/06)

Saturday, July 22, 2006

Judistas, islamistas, isaraelitas, libanitas, sunitas. xiitas, sefarditas, cananitas

Ouçam o Coronel Kurt.

Amor é (1º fascículo de uma série de Verão)

Partilhar com ela tudo o que de bom e mau nos acontece, inclusive o vírus do HIV que contraímos nafrequência de profissionais pagas sem preservativo após uma agradável noite de bebedeira com os amigos.

Friday, July 21, 2006

Ora tomem lá, do António


"Começo por agradecer as referências generosas que em seu nome e no dos seus Colegas e também no dos Accionistas presentes me acaba de dirigir o Presidente do Conselho de Administração do Banco.
Quando um homem aprende a viver essencialmente dos recursos da sua força interior e deixa‑se guiar pelas normas estritas que ela lhe dita, geram‑se em si as certezas que lhe asseguram a tranquilidade. E então a coerência e a firmeza de atitudes são a sua consequência natural.
Por isso, os cinco anos de exílio a que fui forçado nenhum dano pessoal me causaram. E poucos ou nenhum malefícios também teriam advindo para os interesses que aqui deixei se as forças que os abocanharam não tivessem contado com afianças fundadas na convicção de que eu era um homem perdido.
Tão alheado andava o meu espírito do desfecho de um julgamento sui generis que pude trabalhar activamente onde países estrangeiros me acolheram. Não reneguei a Pátria e tão pronto regressei a Ela logo procurei restabelecer as condições pata de novo engrenar a potência disponível das nossas empresas ao corpo exigente da Nação.
A ideia central que enforma o Relatório que o Conselho de Administração deste Banco dirigiu aos seus Accionistas, indica um propósito de desenvolvimento em direcções que se afiguram basilares e estão de acordo com os pontos de vista que de há muito defendo da expansão simultânea do activo da Nação em África, no Brasil e na Europa, sem prejuízo, evidentemente, dos interesses do pequeno espaço que foi o nosso berço. A distância e o tempo que me separaram de Lisboa e a integração que fiz na realidade internacional, incluindo o contacto com grandes massas de portugueses radicados no estrangeiro, permitiram-me ter a perspectiva suficiente para ver que tendo faltado a Portugal capacidade para albergar mais de um milhão de homens que procuraram o destino de países europeus a que pouco mais os ligava do que a servidão do trabalho, não dispunha igualmente de arcabouço para assimilar sem graves perturbações as suas remessas de divisas, acrescidas das oriundas do turismo. E essas remessas teriam necessariamente que ser maciças uma vez que enquanto o imigrante do Novo Mundo investe o da Europa transfere. É que a sua condição de elemento assimilável pelas sociedades de além-mar contrasta singularmente cari aquela que tem na Europa em que não passa de um corpo estranho.
Por isso, a solução conveniente teria sido a de dotar Portugal com instituições adequadas ao funcionamento de uma praça financeira de tipo internacional.
Mas a falta de suficiente liberdade que tolhe o andamento dos Bancos Comerciais não lhes permitiu dispor da necessária agilidade criadora.
E foi pena porque perdemos ocasiões excelentes de levar organizações nacionais para além-Pirenéus, de reforçarmos através da valorização da nossa presença económica a expressão política das massas que no Brasil ainda respondem ao nosso apelo e, finalmente, de desenvolvermos os territórios do Ultramar como devíamos e tínhamos podido.
Aliás, teria bastado a circunstância de estes últimos fazerem parte integrante da área do escudo para que não tivesse havido falta de espaço nem de oportunidade para investirmos intensivamente dentro da própria Nação as divisas da emigração.
Na realidade, os efeitos inflacionistas por elas provocados devem-se à pressão anormal que exerceram sobre os preços na medida em que tendo permanecido durante demasiado tempo como reservas do Banco Central não geraram oportuno investimento reprodutivo.
Por isso é que antes de termos começado este ano, e só este ano, a sentir as consequências da alta do preço dos produtos petrolíferos foram o acréscimo das despesas com a defesa, a emigração e o turismo, a par de dois outros factores, um relacionado com o capital e o outro com o trabalho, que nos empurraram para a cabeça das taxas inflacionistas da Europa com intensos reflexos na descapitalização das empresas produtoras, minando de modo concomitante os alicerces do verdadeiro progresso e consequentemente da estabilidade social.
Portanto, a utilização das nossas reservas em grandes planos de investimento onde a Nação os exija e consinta para responder às exigências de exportação que se lhe põe é solução bem mais completa do que a do seu habitual emprego directo na colmatação dos saldos negativos das nossas trocas com o estrangeiro.
Mais do que nunca impõe-se abalançarmo-nos sem tergiversações no caminho do grande investimento.
E a compreensível liberalização da actividade bancária no sentido de se lhe proporcionar uma estrutura e uma acção adequadas aos fins do investimento, consoante se deixa perceber no Relatório do Conselho de Administração, é condição essencial.
Por outro lado, no que respeita particularmente ao Ultramar é fundamental que se passem a situar no topo das listas de prioridade de transferências para a Metrópole as remessas dos rendimentos do trabalho como condição do necessário equilíbrio étnico e produtivo.
Sobre este problema os Governos não terão forma de agir diferentemente porque as massas trabalhadoras nunca compreenderão outra linguagem e outro sistema que não seja o da garantia pura e simples da livre transferibilidade dos seus pecúlios.
Já porém com respeito aos empresários que de futuro se queiram atrair a questão é outra porque a Administração poderá sempre dialogar e contratar com eles com base no manejo da alavanca fazendária quando pretenda com uma redução maior ou menor do imposto obter um acordo para a não saída das Províncias durante determinado período dos dividendos a distribuir pelas sociedades.
Mesmo durante os períodos em que se debateram com as maiores dificuldades cambiais relativamente à Metrópole, sempre as balanças de pagamentos dos grandes territórios de África mantiveram saldos positivos nas suas relações com o estrangeiro. E a situação apresenta tendência para se firmar dada a valorização que ultimamente tiveram no mundo os produtos primários, com repercussões negativas acentuadas nas economias dos Estados Unidos da América e, principalmente, da Europa.
Daí que, ao contrário do que por vezes se declara e também do que se supõe, eu veja na situação que se seguiu às hostilidades iniciadas em Outubro entre árabes e judeus uma nova oportunidade para a Nação dar um passo decisivo na senda do desenvolvimento. Sendo europeia e africana, sem distinção de raças nem preconceitos de supremacia de uma das partes sobre as demais e com a zona do escudo comum ao conjunto, está Portugal numa situação ímpar no que respeita à possibilidade de compensar os prejuízos que sofrerá na Europa com os lucros que auferirá em África, desde que se tomem precauções para que daí não advenham benefícios que se possam confundir com neocolonialismo.
Isto exige que os recursos africanos de assinalado valor estratégico na cena económica internacional sofram localmente o processo da sua transformação tão elaborada quanto possível e que se faculte a empresas locais o transporte dos produtos, a fim de que se residenciem sem ambiguidades nas Províncias Ultramarinas os lucros de transformação e os lucros de transporte, a adicionarem-se aos da produção ou extracção.
E na faixa dos transportes deve-se considerar não só o das mercadorias, mas também o de passageiros.
Todavia, enquanto nos transportes de mercadorias se torna imperioso que Lisboa autorize a concretização das iniciativas que levem à constituição de companhias de navegação africanas, já o mesmo talvez não tenha que acontecer com tanta urgência no que se refere aos transportes aéreos de passageiros. Neste caso é indispensável, porém, que os territórios do Sul passem a ter participação equitativa nos lucros e nos impostos resultantes do tráfego que geram e que a Metrópole lhes credite o saldo das cambiais que arrecadariam na hipótese de disporem de companhias de longo curso e core direitos de tráfego equilibrados, não só com Portugal mas também com outros países.
Trata-se de aspectos fundamentais para o estabelecimento de uma política clara e realista de cooperação.
Tem se liquidar o tradicional clima de queixa e desconfiança que advém dos privilégios que os parceiros africanos consideram injustos continuarem a ser usufruídos pelos da Metrópole.
A situação a que se chegou já não permite sequer jogar-se com a invocação do balanço de vantagens que derivaram como sendo a riqueza mineral de mais fácil extracção e venda.
Os mercados que lhes abrem a siderurgia de Angola, de que adiante nos ocuparemos, e a do Seixal serão da ordem dos dois e meio milhões de toneladas, havendo que ter em conta outros que certamente estão surgindo em consequência da chamada crise da energia
A comprovarem-se boas características de navegabilidade do rio após a conclusão da barragem é de crer na economicidade do transporte fluvial do carvão o que se espera não venha a ser contrariado .pelos resultados dos estudos em curso sobre o porto marítimo a construir ou sobre solução alternativa para este.
Terminámos brevíssima exposição acerca de uma área fascinante que encerra potenciais energéticos fabulosos e que virá a ser atravessada um dia por enorme tráfego fluvial proveniente das entranhas da África.
No que respeita ao sul de Angola, foi a Companhia Mineira do Lobito que iniciou uma exploração que, a prosseguir e a ser valorizada, se transformará em importante núcleo do maior centro de progresso da região e que interesses de ordem política e social que se estendem até às fronteiras e aos Cuanhamas tanto reclamam.
Oportunamente, manifestámos à mencionada Companhia, através dos representantes do seu accionista quase totalitário e dos seus administradores, o interesse que haveria numa conjugação mútua de meios que conduzisse à intensificação das tonelagens de minério a extrair, à sua conveniente concentração e transformação em pellets destinados à exportação e à alimentação de um alto-forno a erigir ali a par da inerente aciaria e também das laminagens angolanas.
O conjunto que concebamos, que deve também integrar uma coqueria para processar a transformação dos carvões a virem da região de Tete em Moçambique e a serem lotados, como se torna necessário, numa proporção que se supõe poderá atingir os 50%, beneficiaria das importantes e excelentes instalações portuárias e ferroviárias já existentes. Finalmente, com referência a Portugal e sem entrar por agora na enumeração inoportuna de projectos, limitamo-nos a fazer registar que a Siderurgia Nacional procurará proceder com o maior espírito de colaboração aos investimentos necessários nas suas fábricas do Hemisfério Norte de forma a facilitar escoamentos quer aos carvões de Tete, quer às produções da siderurgia de Angola.
A Nação sofre todos os dias, nas presentes circunstâncias, perdas irreparáveis de vidas e uma sangria exaustiva de recursos materiais.
O Sotto-Mayor e as Empresas de índole industrial e financeira que lhe estão ligadas por laços de parentesco accionista encontram-se amplamente disseminados em Angola e Moçambique.
Nada do que ali sucede pode por isso ser-nos indiferente. Mas acima de tudo é a rápida construção do futuro promissor das populações e dos territórios que nos interessa sobremaneira.
Isso exige, e todos estaremos de acordo com o ponto de vista, que o encargo com a defesa militar tenha de dar decisivamente o passo à cooperação económica. E, embora a presença de forças armadas continue a ser imprescindível por período indeterminado para manter a ordem e a segurança, sem as quais não pode haver progresso, o essencial das forças de ataque tem de ser constituído por uma participação consentida de brancos e pretos, por mais gente que saibamos atrair, por crédito adequado e por investimento pertinaz, porque o inimigo mais sagaz em que os demais procuram apoiar-se será a falta de desenvolvimento.
A cooperação dá lugar a interesses compartilhados de territórios diferentes e populações distintas com respeito pela individualidade e direitos básicos de cada uma das partes. Só o regime de cooperação entre parceiros com direitos idênticos é que pode oferecer à vida comum fundamentos claros de permanência e estabilidade."

(Discurso de António Champalimaud, na Assembleia Geral do Banco Pinto & Sotto Mayor em 22 de Março de 1974.)

A Rosa e o Casaco


Morreu um grande homem. Um português como nenhum outro. Um homem com letra M. Não, um homem com letra L. Diria mesmo mais, um verdadeiro homem XL.

Monday, July 17, 2006

CONSELHOS DE VERÃO PARA RAPAZES LUSOS

Hoje - as francesas

Jovens mancebos, o Verão aperta, a sede desperta, a nossa viril líbido está alerta. O problema é, todavia, sempre o mesmo: as mulheres, mesmo as mais fáceis (isto é, todas), são por vezes difíceis de satisfazer. Felizmente elas dão pequenos sinais que nos permitem ler nas entrelinhas, já que nas linhas não está nada escrito.
Então aqui vai: há dois tipos de francesas, as fofinhas e as masoquistas. As fofinhas gostam de carícias ternas como só os portugueses sabem dar; já as masoquistas pelam-se por uma boa chibatada, quiçá umas pancadinhas excitantes ou uma motosserra de amor.
Ora a forma de as reconhecer é MUITO FÁCIL, mas é preciso estar atento e ter BOM OUVIDO. Assim, se uma francesa nos pedir
- Donne-moi un bizou (ân bizu) - isso significa que quer uma coisa. Mas se ela pedir
- Donne-moi un zizou (ân zizu) - isso quer dizer que está mas é a pedi-las.

Thursday, July 13, 2006

SE...

Se o Zidane se chamasse antes São João Baptista talvez a França tivesse ganho o Mundial...

Thursday, July 6, 2006

Conseguimos!


Ricardo é um digníssimo herói do panteão luso. Não só adivinhou ontem que o algerino al-Zidane dispararia um penalti pela esquerda e que essa esquerda era a sua direita, mas percebeu mesmo que, caso defendesse a bola, hoje teria sido um dia trágico para a emigração portuguesa.
É que o risco era enorme. Quatro milhões de portugueses poderiam ter morrido ontem à noite numa das mais bem montadas operações genocidárias de sempre (e quem diz que os franceses não aprendem alemão?).
Tivesse a selecção portuguesa ganho o jogo das meias-finais do campeonato do mundo de futebol, e os nossos emigrantes teriam sido chacinados en masse pelas turbas de franco-ruando-magrebinos que habitam as nossas banlieues de Versailles, Lille e por ali fora.
A derrota dos nossos brilhantes jogadores de coração dourado foi por isso um acto de tremenda generosidade e espírito de auto-sacrifício. Salvé.

Wednesday, July 5, 2006

Champignons du monde


Com a mais que justa eliminatória logo de início dos naturalmente dominados - checos, marfinenses, costa-ricos (que mais justo seria chamar costa-pobres), angolares... - ficou provada a minha tese: só povos que, num glorioso passado mais ou menos recente, massacraram com metódicas barbárie e selvajaria estão aptos a chegar ao topo de gama mundial. Não por acaso o quarteto finalista é constituído por países que não só massacraram a bom massacrar como tiveram bons regimes fascistas a alicerçar os seus espíritos vitoriosos. E se me dizem que a França só foi fascista no tempo de Pétain recordo que hoje se viu bem, uma vez mais, que mesmo o regime colaboracionista de Vichy deixou mais raízes no coração de la France que o tépido e morno fascismo soft do nosso António Oliveira... Isto não é uma crítica, é uma constatação: por muito que respeitemos Salazar, há que reconhecer que não massacrou como devia ter massacrado. Um exemplo? Enquanto os americanos usavam sem peias nem complexos napalm na Indochina francesa, os nossos comandos bem podiam esperar sentados por cada nova remessa... Mas, se é assim, ó meu rico major (perguntar-me-ão vocês, e perguntardes-eis bem), como é que o fascismo italiano bateu o garboso nazismo alemão? Como é que o chianti bateu o schnaps? Como é que as pizzas bateram as couves? Bem, a questão está toda no ASSUMIR. É certo que os italianos foram menos competentes a massacrar povos menores (diga-se que eles próprios não são lá muito altos), mas pelo menos não andam todos encolhidos com vergonha do passado. Os alemães queriam ir à final junto às Portas de Brandenburgo? Provado ficou que não basta querê-lo, é preciso MERECÊ-LO! Massacrar mais e melhor que os outros povos é fácil. Difícil mesmo (oba, puxa aí) é ter orgulho nisso. E aí, mésirmão, os alemães têm nota zero. Nós, perucontrário, somos tão capazes de assumir que até nos orgulhamos do que fizemos sítios onde nunca pusemos os pés. Ou as mãos. Como os franceses, enfim. Só que, como jogam melhor que nós, são eles vão jogar a final da copa contra os italianos.Quanto aos boshes, lá nos encontraremos, no Shabbat, em Estugarda, Hermengarda. E vivam os maricas da Velha Aliança, que dão emprego aos nossos emigrantes (em Chelsea e chelsewhere).

Saturday, July 1, 2006

Öbrrigado, Big Phil. Dji nada, Sven


Aqui está, de bandeja, tomem lá a taça, ingleses maricas. A derrota portuguesa vai ser histórica, mas pronto. A CULPA vai ser mesmo do treinador, que é estrangeiro.

Ooooh! Perdemos!

...uma batalha, mas não a guerra. A pérfida Albion fez, uma vez mais, das suas, e não hesitou em atacar por trás - por trás, sempre por trás - a nossa bonita equipa. Resta-nos saber que a Helen, do nosso Figo, é tão ou mais loura que a Beckas do malvado supervilão Posh Spice.
Alea jacta est - e pluribus unum!