Tuesday, February 28, 2006

Discriminação não, por favor!




Que não haja dúvidas, querido Major.
Se for por mim, desde já lhe digo que este Glob deve apoiar oficialmente o casamento de paneleiros, fufas e transgénicos.
Ah, pois, ó Adelaides! Porque é que só as pessoas normais como nós é que têm de sofrer as misérias da vida conjugal?
Se os meninos larilas querem pagar mais impostos, fachavor! E mais: vocês deviam ser obrigadas a penas de casamento monogâmico perpétuo com voto de castidade, para evitar a transmissão da sida e da gripe das aves.

Sunday, February 26, 2006

Dias de chumbo


Este glob encerra durante a época carnavalícia, por ser uma altura em não se pode falar de coisas sérias e ser mal interpretado .

Friday, February 24, 2006

Portuguese do it better

Já se começam a sentir os fumos da gloriosa reencarnação prevista para o próximo dia 9 de Março! Uma garbosa melée de catorze jovens (onze efectivos e três suplentes) decidiu integrar as celebrações com uma acção PEDAGÓGICA plena de portugalidade e enlevo. Infelizmente não havia bola -- onde está o Ministro dos Desportos quando se precisa dele? -- e tiveram de se haver com um delinquente

A baliza
sexual estranho que, sem préstimo para a Causa Nacional, participou com a alegria possível num exercício onde os jovens puderam dar vazas à sua energia, ao mesmo tempo que se preparavam para as Batalhas do Futuro! Há, claro, os detractores. Há sempre. Vieram logo com aquela de que "estamos a copiar a Espanha". Só que não tem nada a ver. Em Barcelona, os jovens que há meses regaram de gasolina aquela sem-abrigo eram TRÊS, tinham já dezasseis anos (quase DEZOITO, portanto) -- e com mulheres e gasolina é mais fácil, pff, agora ao pontapé é que queria vê-los, maricones!
Estou sem palavras. Todos os Portugueses fossem como estes jovens lusitos e ainda hoje Bombaim, Damão, Diu e Álcacer-Quibir seriam nossas. Snif, entrou-me um cisco para o olho. Ângelo, podes ver quem é?

Thursday, February 23, 2006

Afinal havia outra!

Ai filhos tou tão excitada andava eu a pensar de que os cartões eram feitos pelos azeiteiros dos dinamarqueses e ó afinal não é que foram mas foram os iraquianos? Esses tanvém me saíram cá uns sunitas... Ora BD vem esta nutícia que saiu à pouco na LUSA que é só nossa e é tão linda e passo a citará-la já antes que se me arfe o coração para fora do peito:

«A destruição de um dos santuários xiitas no Iraque, o mausoléu Askari da Mesquita Dourada de Samarra, a norte de Bagdad, desencadeou ontem uma onda de retaliações sem precedentes. Cerca de 90 mesquitas sunitas foram atacadas por todo o país. De todos os lados chegaram apelos à calma, mas as ruas foram tomadas por manifestantes e milicianos.»

E eu ao ler isto pregunto, ai pregunto, pregunto.

Ceci n'est pas une blasphemie




Wednesday, February 22, 2006

Faltam só 14 dias (e 13 noites)

Ah, Leão!

Finalmente...
Conferência sobre Energia Nuclear em Lisboa
Patrick Monteiro de Barros diz que foi dado "pontapé de saída do nuclear em Portugal e que os ambientalistas são uns maricas"

(e continua, e continua, e continua)

O Público

Conferência em Lisboa
Patrick Monteiro de Barros diz que foi dado "pontapé de saída do nuclear em Portugal"
22.02.2006 - 22h32 Lusa

O empresário Patrick Monteiro de Barros considerou hoje que a Conferência sobre a Energia Nuclear, que se realizou em Lisboa, foi o "pontapé de saída do nuclear em Portugal", embora o tema tenha reunido mais opositores do que apoiantes.

"Hoje é um dos dias mais felizes da minha vida porque há 22 meses lancei uma ideia enquanto empresário, mas nunca pensei chegar ao dia de hoje e ver com esta reunião ser dado o pontapé de saída do nuclear em Portugal", afirmou o empresário na conferência organizada pela Ordem dos Engenheiros com o apoio das associações empresariais.

O empresário apresentou em Junho do ano passado um projecto de construção de uma central nuclear em Portugal com um investimento de 3,5 mil milhões de euros.

O projecto prevê uma potência instalada de 1600 megawatt (MW) e levaria sete anos depois da sua aprovação a entrar em funcionamento.

A iniciativa relançou o debate da introdução da energia nuclear em Portugal com as opiniões a dividirem-se relativamente à sua necessidade para responder à evolução do consumo da electricidade.

O antigo ministro da Indústria Luís Mira Amaral afirmou hoje durante a conferência ser a favor enquanto engenheiro, ter dúvidas sobre a sua rentabilidade enquanto economista e defendeu uma consulta aos portugueses se fosse político.

Eduardo Oliveira Fernandes, antigo secretário de Estado da Economia, foi mais contundente, tendo criticado a realização de uma conferência para debater o nuclear quando está em causa a "venda" de um projecto.

"Não me parece que o formato deste encontro tenha sido o mais adequado e tão pouco me parece que as motivações das associações empresariais e da indústria mostrem que têm os melhores consultores em energia e em desenvolvimento económico do país", disse Eduardo Oliveira Fernandes.

Oliveira Fernandes defendeu que o debate sobre o nuclear há-de ser necessário no futuro, mas terá sempre de ser integrado na orientação da política energética definida pelo Governo.

O Executivo já afirmou publicamente que o tema não será tratado na presente legislatura, mas a Comissão Europeia tem defendido cada vez mais essa opção para a Europa.

Oliveira Fernandes defendeu também que a questão do nuclear não faz sentido na medida em que esta central assegurará apenas 3,75 por cento do consumo de electricidade em Portugal.

Eduardo Oliveira Fernandes criticou ainda o Governo por ir passar os custos das energias renováveis para os consumidores, quando são os edifícios (da indústria e dos serviços) os responsáveis por 60 por cento do consumo de electricidade.

O professor catedrático João Peças Lopes mostrou-se igualmente contra a opção nuclear. Não é "interessante em Portugal num futuro próximo, atendendo ao volume de energia que iremos alimentar e às características do sistema eléctrico português".

José Delgado Domingos, professor do Instituto Superior Técnico, foi também muito crítico em relação à opção nuclear, defendendo antes a aposta nas renováveis, nomeadamente eólica, e no aumento da eficiência energética. "O nuclear pode agravar a eficiência energética e a eólica tem potencial para satisfazer a evolução do consumo", defendeu.

Pedro Sampaio Nunes, antigo secretário de Estado da Ciência e Inovação e que colabora com Patrick Monteiro de Barros neste projecto, defendeu a energia nuclear enquanto geradora de riqueza para o país, um factor do aumento da competitividade da indústria portuguesa e capaz de produzir electricidade sem poluir.

Sampaio Nunes defendeu ainda a segurança oferecida pelo nuclear, afirmando que o carvão oferece "maior perigosidade" e em termos de acidentes "a hídrica é a forma mais letal" de gerar electricidade.



Associações ambientalistas portuguesas ausentes de conferência
Ordem dos Engenheiros considera que energia nuclear "não pode ser um tabu"
22.02.2006 - 11h01


O bastonário da Ordem dos Engenheiros (OE), Fernando Santo, defende que a energia nuclear "não pode ser um tabu" e deve ser discutida de "forma séria" em Portugal. Em resposta, a associação ambientalista Quercus sublinha que a energia nuclear serve apenas para produzir electricidade e afirma que a sua produção é dispendiosa.

A Ordem dos Engenheiros promove esta noite, em Lisboa, uma conferência que irá colocar em debate apenas adeptos do projecto nuclear (entre os quais o empresário Patrick Monteiro de Barros, que está disposto a investir na construção de uma numa central nuclear em Portugal), ignorado os que se opõem ao projecto, em particular as associações ambientalistas portuguesas. Não é esperada a presença de nenhum representante do Governo, depois de José Sócrates ter afirmado que a discussão sobre a energia nuclear está fora da agenda política para a actual legislatura.

A associação ambientalista Quercus critica a opção pela energia nuclear e questiona "a isenção técnica da Ordem dos Engenheiros", por ter convidado para o debate um grupo ambientalista francês pró-nuclear em detrimento de "qualquer voz dissonante nacional".

O bastonário da Ordem contrapôs e afirmou que "não toma posições contra nem a favor".

"Promovemos este encontro porque entendemos que Portugal não pode ficar para trás nestas questões e convidámos 200 pessoas do meio académico para estar presentes, sendo o debate moderado por jornalistas", afirmou Fernando Santo à Lusa.

O bastonário lembrou que a dependência externa de Portugal em termos energéticos é a maior da União Europeia (cerca de 80 por cento), sendo ultrapassada apenas por Chipre, Malta e Irlanda, e que a discussão em torno do nuclear está a ser retomada em toda a Europa.

"Actualmente, cerca de 30 por cento da energia eléctrica produzida na Europa é produzida por via nuclear. Em França, essa percentagem sobe para 50 por cento", sublinhou.

O responsável da OE declarou que este tema "tem de ser debatido de forma séria e não com ideias pré-concebidas".

"O que se pretende é debater as opções técnicas. As decisões políticas vêm depois", argumentou.

Fernando Santo lembrou que a sua ordem promoveu, no ano passado, vários seminários relacionados com questões energéticas, incluindo a promoção da eficiência energética dos edifícios.

"Temos promovido também a discussão em torno da energia hídrica, uma fonte renovável e que tem estado parada nos últimos anos, muitas vezes devido a queixas dos ambientalistas", disse.

Os ambientalistas apontam vários argumentos contra esta solução em Portugal, chamando a atenção para as oportunidades na área da conservação de energia, eficiência energética e fontes renováveis.

A Quercus sublinha que a energia nuclear serve apenas para produzir electricidade - que representa cerca de 20 por cento do consumo de energia final em Portugal - e afirma que a sua produção é dispendiosa.

Além disso, existem problemas associados à longevidade dos resíduos nucleares - que se estima em dezenas a milhares de anos -, relacionados com o transporte e armazenamento, e custos de desmantelamento das centrais.



Conferência em Lisboa
Pressão do nuclear regressa 30 anos depois
22.02.2006 - 08h00 Lurdes Ferreira, Ana FernandesPÚBLICO


Catorze especialistas portugueses e estrangeiros em energia, maioritariamente favoráveis ao nuclear, reúnem-se hoje em Lisboa para uma conferência em que o assunto será debatido. Nenhum membro do Governo estará presente no encontro, mas é a entidade sob maior pressão neste momento, com vários sinais de movimentações de bastidores e de uma alegada disponibilidade para discutir o assunto. O tom de rejeição com que reagiu há oito meses à primeira abordagem dos defensores do nuclear é agora menos perceptível.

Alguns sectores governamentais falam em "hipótese" do nuclear, ideia que já está a causar alguma ansiedade no Ministério do Ambiente. Oficialmente, este declara que "o assunto não está em cima da mesa".

Manuel Pinho, ministro da Economia, ontem questionado pelo PÚBLICO, escusou-se a referir à questão -"Sobre esse assunto não falo" -, mas negou que uma central nuclear pudesse ser autorizada ao empresário Patrick Monteiro de Barros como contrapartida para a construção da refinaria de Sines, segundo informações que têm circulado nesse sentido. "A refinaria tem de ser julgada pelos seus méritos próprios", disse.

Quanto a Monteiro de Barros, inicia hoje o seu segundo round de pressão. A ideia do debate partiu deste empresário e de Pedro de Sampaio Nunes, responsável pela Enupor- Energia Nuclear de Portugal, que viram rejeitada há oito meses a proposta de construção de uma central nuclear, mas anunciaram logo então que não desistiriam de retomar o debate, afastado desde a marcha de Ferrel há 30 anos.

"Eu não vou desistir", reafirmava ontem, em declarações ao PÚBLICO, Monteiro de Barros, segundo o qual o Governo terá "um momento em que dirá sim ou não". O empresário considera que a resposta de há oito meses "primeiro foi um sim e depois um nim", mas qualquer que seja a decisão final, "o Governo é soberano". Garante ainda que "não tem tido contactos com o Governo sobre esta matéria", tendo enviado dois documentos escritos aos quais não obteve resposta.

Proposta de central

No final de Junho de 2005, Monteiro de Barros e Sampaio Nunes propuseram a construção de um reactor nuclear no país, com um investimento de 3,5 mil milhões de euros, para 1600 megawatts de potência, mas sem identificar os potenciais investidores. Localização possível então admitida foi a albufeira do Alqueva.

O projecto, a dez anos, foi recebido com contestação pelas organizações ambientalistas, alertando estas para o problema do destino dos resíduos e do desmantelamento, que a proposta também não especificava.

Quanto ao Governo, começou por reagir com reservas pouco antes do anúncio deste projecto, pela voz do secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, sobretudo no que se referia ao local e aos resíduos da hipotética central. O ministro da Economia, Manuel Pinho, mudou o tom governamental ao afirmar que o nuclear era um "tema muito actual devido à alta do preço do petróleo" e que "devia ser olhado com a máxima atenção", mas ao fim do mesmo dia corrigiu o tiro, anunciando que o Executivo inviabilizaria qualquer projecto nuclear em Portugal até ao final da legislatura.

Chumbado o projecto nuclear, quatro meses mais tarde, Monteiro de Barros apresentou ao Governo o projecto de construção de uma nova refinaria em Sines, que emitirá, por sua vez, 2,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano. O Ministério da Economia considerou que se tratava de um projecto de investimento prioritário e é esse tratamento de que beneficia em termos administrativos. O estudo de impacte ambiental foi, entretanto, entregue na semana passada no Ministério do Ambiente.

Os principais argumentos esgrimidos pelos defensores da opção nuclear são actualmente de ordem económica. Defendem ser a resposta oportuna ao aumento do preço do petróleo, ao desafio da competitividade, ao cumprimento dos compromissos de Quioto e invocam ainda como exemplo o interesse da Comissão Europeia na discussão nuclear.

A esta lista de benefícios económicos, os opositores do nuclear contrapõem, por exemplo, os custos ocultos de investimento, como os de manutenção, conservação e desmantelamento dos reactores que afectam as tarifas reais da electricidade produzida.

José Veiga Simão, o antigo ministro da Educação de Marcelo Caetano e que foi um dos históricos impulsionadores da Junta de Energia Nuclear, recusa para já falar sobre a oportunidade desta opção. Mas diz ter uma preocupação: "Um país que não domine a protecção e a segurança nuclear não pode ter estes empreendimentos."

Monday, February 20, 2006

Faltam só 16 dias


Ainda a guerra dos cartoons

Manifestação fatimida no Irão

Fado do Queijo Luciano

Irmã Lúcia adeusinho
dou-t'estes versos em pé coxinho
fostes a Fátima devagarzinho
e nem fizeste umas compras p'lo caminho
era só uma moeda pró o carrinho
foi uma pena a grande superfície ficava a caminho
ó minha linda...
pastorinho

Irmã Lúcia minha santa
a saudade tua é tanta
enrosca-te cá nesta manta
beijo de teus pés a planta
bebe lá no céu uma fanta
não chores mais em doce...
pranta

Irmã Lúcia tão querida
raiz da fé comovida
no coração desprotegida
em sabedoria desmedida
como bola colorida
entre as mãos de uma criança...
querida

dos segredins fatimais
senhora minha não chores mais
pois agora repousais
e não sofrereis jamais
neste triste mundo...
fatais

Saturday, February 18, 2006

Drama na Quinta da Moura Encantada


O MNE alvejou acidentalmente o seu amigo Mohammed Taheri, embaixador do Irão em Portugal, durante uma caçada em Alcanena (ár. al-Kaninan, crescente de prata, no relation).
"Foi um azar", explicou. "Eu virei-me para disparar sobre um pombo dinamarquês e o Mohammed apareceu de repente na minha linha de mira".
Levado para o Hospital de Almeirim (ár. al-Amuron, espécie de chicória síria, no relation) após ter sido chumbado na cara ficando com um olho causto, o embaixador iraniano afirmou compreender a atitude do Professor, considerando que "o ministro Freitas teve uma posição que deve ser destacada. Disse coisas muito positivas e muito lógicas".

Que mil pazes floresçam

O nosso glorioso Ministro dos Negócios Estranhos vai promover um campeonato cristiano-muçulmano do "jogo do galináceo religioso".
O Elif air ab dinikh é parecido com o Nosso tradicional jogo do galo, mas com duas ligeiras variações:
1. Os símbolos religiosos, em vez de envergonhadamente camuflados como no Nosso tradicional jogo, são aqui claramente assumidos.
2. Quem joga com crescentes, ganha sempre.

Friday, February 17, 2006

Ponto G





Cristianos, ronai-vos

O ínclito e preclaro dos estrangeiros negócios ministro pode rejubilar de contente, e também de contentamento! A sua Professia (de Professor, suas bestas) vai realizar-se mais atempadamente do que o seu outro desejo (que os proximos Jogos Olimpicos sejam em Pequim). Sim, sim! Será já no próximo Verão que verão (ai ai, tenho tanta graça, e é-Me natural) que no grande jogo da PAZ entre o nosso querido Vº Império e o nucleárquico Irão se irão (hi! hi!) defrontar no verde relvado 22 diplomatas (11 de cada lado, para dar capícua), pela PAZ no grande jogo da PAZ e da nossa Tolerância pelo outro.
O amistoso Pogrom ("piquenique", em farsi) defrontar-se-á em terreno NEUTRO, nessa simpática periferia francesa chamada Alemanha.
Cristiano Ronaldo será o nosso Lidador, o nosso D. Fuas, o nosso Roupinho, o nosso Magriço, o nosso Eusébio Macário. O jogo será épico: na primeira parte, a abada, onde demonstraremos a Superioridade do nosso cristiano drible; na segunda parte, por razões de Estado e Civilização, deixaremos o nosso ridículo mas respeitável adversário, empatar. A Ricardo, esse coração de leão, caberá a responsabilidade de falhar um penalti, a fim de que a PAZ possa prevalecer para o sempre dos sempres entre os povos. Oxalámen!
















O apito da partida já foi dourado pelo MNE

Poemário: Abu Ghraib, meu amor

Abu Ghraib, Abu Ghraib
já perdi o teu voar
Naquela terra distante
toda coberta pelo mar

Guantanamo fica em Cuba
tem como ditador Fidel
o barbudo dura e tortura
que grande cão infiel

Abu Ghraib, Abu Ghraib
(bis)

A tortura é minha loucura
teu desejo é minha dor
ingleses e cubanos
iraquianos, iranianos
marcianos, amaricanos
são como nuestros hermanos
só precisam de amor.

Abu Ghraib, Abu Ghraib...
(bis)

Thursday, February 16, 2006

A liberdade de expressao em perigo





Na sequência da publicação de três desenhos humorísticos sobre o filme Brokeback Mountain, este blog foi ameaçado de morte por uma multidão enraivecida de lésbicos, gays, transexuais e travestidos, alguns deles muçulmanas.
Está em preparação uma concentração cívica de solidariedade para com os heterossexuais portugueses, frente à embaixada do Irão em Lisboa.

Saudades do dono

Wednesday, February 15, 2006

Brothers in arms

- O Vitolino sou eu!
- Não, sou eu!
- Não, não. Eu!
- Eu é que sou!
- Não! Eu, eu!
- O Vitolino sou eu!

Tu não me encanites (tal pai, tal filho)



Cada vez que salto pra cima de uma rapariga, ele é “pra baixo, vá, pra baixo já!”. Se lhe farejo alguma fonte, é sapatada na certa. E se lhe dou uma linguada sou um cão nojento. E agora vens tu, rapaz, dar música às rottweillerinas. Queres fazer-me passar por parvo? O que tu queres sei eu, ó Minimen. É de família, dizes que queres ir a todas mas gostas é que te vão à espinha. Auf.

(e continua, e continua, e continua)
Danças com ‘rottweilers’
Não há um único português que não demonstre uma grande garganta e uma bravata de toureiro em defesa da sacrossanta ”liberdade de expressão”.
A crise dos ‘cartoons’ lembrou-me uma história, cujos protagonistas são um homem e um ‘rottweiler’ que todos os dias se cruzavam na rua. Um dia, o homem decidiu que ia dançar em frente do ‘rottweiler’, só para o provocar. O ‘rottweiler’ obviamente atacou-o. A caminho do hospital, a sangrar de várias feridas, o homem gritava que tinha o direito de dançar na rua, em frente de quem ele quisesse. Houve gente que defendeu energicamente o seu ”direito à dança”. Eu acho o homem um parvo.
Se criticar a Opus Gay, sou considerado um sinistro homofóbico. Se defender o Ku Klux Klan, ou atacar a comunidade negra, sou um porco racista. Se gozar com câmaras de gás, e escrever holocausto com letra pequena, sou um sacana de um anti-semita. Se ofender os ciganos, sou xenófobo. E, se defender Hitler e usar uma suástica, sou considerado um canalha nazi. Porém, se fizer um ‘cartoon’ de um Maomé bombista, o mundo levanta-se a defender a minha ”liberdade de expressão”. Infelizmente, o que esta crise confirmou é que os muçulmanos estão agora no fim da escala de valores ocidental. Não têm, como outros grupos ou raças, direito a ”discriminação positiva”. Pelo contrário, são odiados. São, como disse Sarkozy, ”escumalha”. Osama conseguiu unir o Ocidente pela raiva.
Somos todos dinarmaqueses? Quem tentou imitar o ”somos todos americanos” do ”Le Monde” do dia 12 de Setembro de 2001, esqueceu um detalhe: no 11 de Setembro, a América foi vítima de um ataque que matou quase 3000 pessoas. Na crise dos ‘cartoons’, os agressores iniciais (os cartoonistas e o jornal dinamarquês) tornaram o seu país, a Dinamarca, numa vítima dos radicais islâmicos. Foi um processo estranho e complexo, mas que não convida à solidariedade. A única coisa que aprendi sobre a Dinamarca é que lá também existem idiotas. Nada de surpreendente, há-os em todos os países. Mas, não costumo solidarizar-me com eles. Este desejo de unir o Ocidente (o ”somos todos”) é perigoso. Não somos todos idiotas, nem somos todos de extrema-direita. Entre um muçulmano radical e um ocidental radical, venha o Diabo e escolha. Eu não escolho. Quem aceitar o ”nós” contra ”eles”, aceita e promove a armadilha terrorista.
Em Portugal, existem imensos especialistas no Islão. Não há ‘opinion maker’ que não tenha a sua teoriazinha islâmica. O Islão é ”agressivo”, o Islão é ”fanático”, o ”Islão é político”, o ”Islão está em guerra”, etc. Uma das coisas boas de ler a imprensa portuguesa é que substitui qualquer necessidade de ler livros de história. Desde a mil vezes repetida máxima de que ”no Islão não há separação entre a religião e o Estado”, até às menos óbvias teorias invocando ”a queda de Granada”, tivemos direito a tudo. Eu confesso que sei pouco sobre o Islão. Mas sei que Maomé é o profeta deles. Insultá-lo ofende todos os muçulmanos, sejam moderados ou fanáticos, e isso é perigoso. E estúpido.
Em Portugal, existem também inúmeros corajosos. Há imensa gente que não vai ”ceder” ao medo, que vai ”combater pela nossa civilização”, que nunca irá ”capitular” ou ”ceder à chantagem dos fanáticos”. É por isto que amo apaixonadamente Portugal. É tão tuga, tão ”agarrem-me se não eu vou lá”, tão passional na defesa dos ”valores”. É divertido, pois sendo Portugal um país com pouca experiência de guerras ou ataques terroristas, não há um único português que não demonstre uma grande garganta e uma bravata de toureiro em defesa da sacrossanta ”liberdade de expressão”. Podemos portanto dormir tranquilos. Há uma vanguarda prontinha a puxar pelo gatilho. Esta ”retórica belicista”, à superfície apenas tonta, revela um desejo confrontacionista profundo, e é a crista de uma onda populista anti-islâmica que varre a Europa como um perigoso ‘tsunami’. Que existia um ‘tsunami’ anti-ocidental no Islão, já sabíamos, mas não sabíamos que existia um ‘tsunami’ anti-Islão na Europa. Como Osama queria, e o Irão deseja. Quem contrariar estes ‘tsunamis’ é, notem bem, cobarde.
”A guerra do Terror” veio para ficar. Aumentou brutalmente o número de Ocidentais mortinhos por atacar à bomba o Irão. Obviamente, isso não será considerado uma ”agressão ocidental”, mas um acto perfeitamente justificado, perante as circunstâncias.
Domingos Amaral, Director da revista ”Minimen”

Desmentido (Ah, valente!)

Não! O nosso querido MNE não é um mísero batráquio.
(E não! Nunca houve autos-da-fé em Portugal)
(e continua, e continua, e continua)

"Governo português repudia declarações iranianas sobre o Holocausto

2006-02-15

Declaração do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros

O Governo Português tem tomado conhecimento, com apreensão e profundo desagrado, do teor de declarações de altos dirigentes do Irão nas quais são postas em causa a realidade e a dimensão do Holocausto, um dos maiores dramas da história da Humanidade.

Neste contexto, as afirmações feitas para a comunicação social portuguesa pelo Embaixador do Irão em Lisboa sobre o Holocausto reflectem um posicionamento que o Governo Português repudia inteiramente e considera uma inaceitável deturpação da História. Além do mais, tais afirmações ofendem gravemente a consciência colectiva da Humanidade e, em particular, a comunidade judaica espalhada pelo mundo, cujos sentimentos exigem o mesmo respeito do que aquele que o Governo português tem vindo a defender em relação aos povos islâmicos.

Em conformidade e por instruções do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, o Embaixador Mohammed Taheri foi hoje convocado ao Palácio das Necessidades onde o Director-Geral de Política Externa lhe transmitiu o protesto das autoridades portuguesas contra o posicionamento que os governantes do seu país e ele próprio estão a adoptar e a fomentar em relação ao Holocausto.

Foi igualmente dito ao Embaixador do Irão que o Governo Português desejava poder desenvolver, tanto bilateralmente como no quadro da União Europeia, um relacionamento com o seu país de mútua confiança e colaboração, que contribuísse para a paz e a estabilidade regional e mundial. Contudo, os recentes episódios de violência contra algumas embaixadas em Teerão, as mencionadas declarações sobre o Holocausto e a atitude negativa das autoridades iranianas em relação à Agência Internacional de Energia Atómica exemplificavam posições por parte do Irão que têm estado a impedir a prossecução daquele objectivo."

(Ex)citacão


Agora já começam a abusar. Um pasquim escreve hoje: Vítima de disparos de Dick Cheney teve ataque cardíaco.
O próprio Dick ainda não comentou pessoalmente o incidente nem admitiu erros. Uma sua conselheira, Mary Matalin, afirmou que o vice-presidente se "sente mal" com o que aconteceu, mas acrescentou que "não foi incauto nem descuidado" nem violou quaisquer regras da caça. "Ele não fez nada que não devesse ter feito", afirmou ainda, citada pelo Washington Post. Fim de citacão. Auf!

[última hora: Dick C transferido para a Prisão Estadual de Folsom, na Califórnia]

Tuesday, February 14, 2006

Uma pérola de São Valentim

Pequena inconfidência feminina, no dia dos namorados: o Major beija divinamente.
(Mordam-se de inveja, leitoras.)





E estes têm toda a razão. O Major é só nosso.

Liberdade ou licenciosidade?

A coisa está a complicar-se. Já houve dois cartunes excluídos do "concurso internacional" do jornal al-Hamshahri. Aparentemente, por não preencherem os requisitos necessários (não eram, estritamente falando, cartoons, i.e. desenhos).
Isto cheira-me a censura. E eu sei do que falo. tenho faro para estas coisas.
Como o meu dono tem bons contactos entre os polígamos, conseguiu um belo exclusivo: trazer um dos cartunes da polémica para o Ocidente lusitano.
(Note-se que, como cão infiel, tenho um bom instinto de sobrevivência. Por isso, quero deixar claro que sou totalmente contra todo e qualquer cartune ofensivo e blasfemo. a liberdade de expressão tem de ter limites, algures).
O meu fiel dono também. Por isso, impediu os americanos de desligar o site do jornal iraniano

Monday, February 13, 2006

Agora é a doer

Hoje tive uma ideia muito gira: aconselhei o director do jornal iraniano al-Hamshahri a lançar um concurso de cartoons sobre o holocausto "para testar as fronteiras da liberdade de expressão do Ocidente", em retaliação contra o jornal dinamarquês Jylland-Posten, que publicou as várias caricaturas de Maomé , tal como eu lhes tinha proposto.
Claro que podia ter simplesmente aconselhado o al-Hamshahri a caricaturar o director do Jylland-Posten, mas assim mato três porcos com uma cajada: os judeus vão ficar tão ofendidos com os iranianos que a 3ª guerra do Golfo começará mais cedo do que os americanos previam.

Sunday, February 12, 2006

Eu dei-lhe uma ordem simples


Memo 3454-Mar/2004 (confidencial):
Ó pá, você vá para lá e desgrace-me aquela cangalhada. Já sabe que tem a minha confiança. Atire-se a eles, faça o que tem a fazer. Dê-lhes cabo do canastro. Desunhe-se, homem, Tem ano, anito e meio, para acabar com a comissão europeia.
Major Óscar Alverca


Proc. l-3454-04 (Lx, 13/02/2006):
Parabéns, Zé Manel.
M.O.A.

Go figure




Saturday, February 11, 2006

Clássicos da literatura portuguesa: o Poema de S. Valentim


O padroeiro dos pitos dourados

O Major é mais Alverca
no dia de S. Valentim
Gosto tanto quando dizes
“Meu amor atira-te ao Tejo
mostra o teu amor por mim!”

E eu respondo, afoita:
Enfia-me a tua espada
teu pau, teu riste, tua régua
se o fizeres dou-te trégua(s).
se não o fazes fico triste.

(e continua, e continua, e continua)
Açoita-me como eu tanto gosto
algema-me toda, com ardor
enfia-me pregos nos olhos
gosto de ti aos molhos
Se tens prazer não importa a dor.

Vem meu garanhão da estepe
meu cavaleiro sem garupa
açoita-me e agrafa-me
para o meu amor não precisas de lupa.

Ó meu querido Major
no dia de S. Valentim
vem, não tenhas remorsos
É tão bom amar assim

sem peias nem complexos
sem quadrados nem convexos
sem sentimentos nem sexos
mas com o coração transparente
demolhado em aguardente
incendiado com um isqueiro
como chama num palheiro

Posso ficar tetraplégica
ser chumbada numa comissão de ética
ter um enfarte, ficar apoplética
mas gosto muito mais de ti
do que de literatura médica.

E se ganhássemos tod@s?



Qualquer semelhança entre este texto e este texto é mais que pura coincidência.

Imaginemos as nossas vidas depois da alteração do Código Civil permitindo o casamento poligâmico e o casamento incestuoso. Desde logo, todos os casais heterossexuais monogâmicos e não consanguíneos continuarão a poder casar-se, "pelo religioso" ou "pelo civil". Se não desejarem casar-se, essas pessoas poderão optar, como hoje, por viverem juntas e reivindicar os direitos associados à união de facto. Todas essas pessoas continuarão a poder escolher a sua forma de vida em conjunto, os direitos e deveres associados às diferentes opções, e o prestígio e valor simbólico que os seus valores associem a essas opções.
A única diferença é que cerca de vinte por cento dos seus concidadãos e concidadãs passarão a poder usufruir das mesmas escolhas (excepto, obviamente, do casamento católico, pois essa religião não o permite); dos mesmos direitos e deveres; do prestígio e valor simbólico que os seus valores atribuam a cada opção. Os oitenta por cento continuarão a viver as suas vidas como hoje, incluindo todas as variações já existentes: divórcios, monoparentalidades, recomposições familiares, etc. Nem uma ínfima porção dos seus direitos será posta em causa. Em contrapartida, os outros vinte por cento passarão a estar em pé de igualdade e deixarão, na lei, de ser párias.

(e continua, e continua, e continua)
A isto chama-se progresso? Sem dúvida. Mas também se chama democracia; também se chama direitos, liberdades e garantias iguais; e, sim, obediência à Constituição e ao seu princípio de não discriminação. A reivindicação da igualdade no acesso ao casamento coloca-se na esteira de reivindicação mais antigas, dos direitos civis para os negros em países onde havia discriminação legal, ao direito de voto para as mulheres. Acresce que a discriminação dos polígamos e dos incestuosos é sentida no mais íntimo das pessoas; por ser sexual, esta forma de discriminação ultrapassa-se, em grande medida, justamente no plano dos ordenamentos conjugais e familiares. É por isso também que, para alteração da situação actual, não é preciso esperar por uma "mudança de mentalidades" nem uma "sociedade preparada" - a não ser, claro, que se tema perder votos.
Curioso é verificar que também os argumentos contra a alteração do Código Civil se colocam na esteira dos outrora esgrimidos contra a emancipação dos negros, a igualdade legal entre homens e mulheres ou os movimentos gays e lésbicos. É por isso que esta é uma questão política, muito mais do que uma questão a ser resolvida pelos tribunais. E, no campo político, não deveria sequer seguir a clivagem esquerda-direita. A discriminação dos polígamos e incestuosos face ao casamento é mesmo a última discriminação consagrada pela lei portuguesa. Pena é que, entre nós, dado o conservadorismo aflito e tantas vezes cobarde da nossa classe política (nomeadamente à esquerda), tenha que ser muitas vezes a esquerda mais radical a defender aquilo que, afinal, é uma questão de puro e simples liberalismo.
Há anos que defendo publicamente - nos media, no associativismo, na política - a alteração da lei. Tenho-o feito assumindo-me sempre como polígamo e incestuoso. Também na minha actividade de investigação comecei recentemente a trabalhar sobre este assunto. Estive em Vanuatu em 2005 fazendo pesquisa sobre o debate público em torno da alteração do Código Civil micronésio. Tive a oportunidade de conhecer muita gente que, pelas mais variadas razões, queria casar-se: porque acreditavam no valor simbólico da instituição (conheci famílias poligâmicas católicas, parelhas de irmãs lésbicas e de pais e filhos gays), porque queriam usufruir de direitos concretos que as uniões de facto não concedem, ou por uma mistura destas e outras razões. Mas o que toda a gente queria era a possibilidade de escolher em igualdade de circunstâncias com os outros cidadãos. Escolher casar ou não. E, ao ter esta escolha, toda a gente o que queria era ser dignificada. Justamente o que os detractores da mudança legislativa não querem.
Daí a importância do casamento. Soluções de segunda - como a marroquina, a saudita, a amazónica - são, a meu ver, um insulto. Instituiriam um privilégio intolerável em democracia: só os casais monogâmicos e não consanguíneos poderiam usufruir do casamento. E daí, também, a importância da decisão política na sede própria, o Parlamento: a mera hipótese de referendar direitos e liberdades deveria envergonhar quem, considerando-se democrata, a coloque sequer. Por outro lado, argumentos supostamente radicais, contra o casamento em si, e obrigando polígamos e incestuosos a serem os "revolucionários" e bobos da corte da nossa sociedade não merecem sequer comentário. São da ordem da mera opinião - mas com consequências discriminatórias.
Por tudo isto, quem propõe soluções legais específicas para polígamos e incestuosos - sem noção de estar a propor um regime de apartheid? - ou a continuação da presente desigualdade socorre-se de vários fantasmas. Um deles é o de que a alteração da lei abrirá portas para coisas como a homossexualidade. Será preciso dignificar este "argumento" (que não percebe sequer o que é a nossa cultura amorosa) com uma resposta? As limitações ao direito a casar prender-se-iam todas com supostas questões de desigualdade entre sexos, de ausência de consentimento informado e de eventuais malformações dos descendentes; mas então, que argumento há para interditar o casamento poligâmico incestuoso homossexual de, por exemplo, três irmãos do mesmo sexo? O outro fantasma é o das crianças e da adopção. Acontece que conjugalidade, procriação e parentalidade não vão necessariamente juntas. Podem ser decididas - pelas pessoas e pela lei - separadamente, porque são praticadas separadamente. Defendo o modelo do Vanuatu, com direitos iguais entre polígamos, monógamos, hetero ou homossexuais, incestuosos ou não, incluindo o de adopção; com base nos pareceres dos colégios profissionais internacionais; mas, sobretudo, com base na realidade existente: muitos bígamos, polígamos e incestuosos têm filhos, podem ter filhos, e já adoptaram. Conheço muitos nessa situação, e conheço as suas crianças, tão felizes como as de famílias cuja capacidade parental não foi sequer avaliada por ninguém. Nos países árabes, o casamento legal resultou da prática consuetudinária de gerações e gerações de famílias de polígamos com filhos biológicos ou adoptados.
Espero que as hesitações aflitas e provincianas dos nossos representantes políticos não radiquem no puro preconceito de um difuso "nojo" face à poligamia e ao incesto, produto de um recalcado e, esse sim perverso, erotismo. Como tentei mostrar acima, com a igualdade ninguém perde nada. Ganhamos tod@s.
Mohammed Vakil al-Qeida

We're all Scooby Danes

Acidentalmente?!? Ná...

Dick Cheney, vice-presidente dos EUA, dispara "acidentalmente" contra amigo numa caçada no seu rancho do Texas. Ainda se fosse engano no banco a seu favor, a gente acreditava. Agora um acidente de caça, não brinquem connosco. Podemos ser pequenos, pobres e ridículos, mas não nos tomem por ingénuos. Auf!

TEMOS HOMEM!

Vitalino Canas, de Senhorim, enviou-nos o seguinte post:
«Estão bem uns para os outros, os caricaturistas irresponsáveis e os fundamentalistas violentos. Ambos só podem ser alvo da nossa condenação.»
Para o Vitalino, que pensava fosse mais pequenino, um grande bem haja. E que nunca a cabeça lhe doa!

Friday, February 10, 2006

E eu ca...

...não gosto de não saber ler um blog.

Natalinha dixit

Eu cá não gosto de não saber ter um blog

Eu ca nao assino!

Eu assassino:


Major Schtroumpf dixit:

Eu cá não gosto de blogues.
Eu cá não gosto de blogues.
Eu cá não gosto de .... mmmm.... ahhhh.... mmmmm
Eu ahhh... Siiim!.. Siiimm!... Eu gosto... eu gosto... que... que me façam blogues.

(E foi bom também para ti?)