Sunday, August 6, 2006

Pensos filosóficos

Par un chemin Pascal, j'ai monté a la Montaigne.
Au Voltaire, je me suis baigné dans un Rousseau.
Aprés avoir Descartés mes vêtements, je les ai perdus dans le Braudillard.

Monday, July 24, 2006

A Batalha do Riovoli

Juntos conseguiremos - PARTICIPA, JOVEM
O executivo da Câmara Municipal atinge a última fase da sua política de enriquecimento cultural e eleva o Porto à condição de cidade maior, cidade que tem voz, cidade que olha o mundo. Mas para tal, há primeiro que acabar com a terrível chaga que é o “Rivoli”

VIGÍLIA CONTRA O RIVOLI O antro dos esquerdalhos, subsídio-dependentes, bons-para-nada 2ªf, 24 de Julho de 2006, 19H00 Frente ao RIVOLI Teatro Municipal

por quem acredita que o Porto pode e deve ser uma cidade dinâmica, diligente, activa, consciente, vital...
por quem acredita numa cidade com ideias, por ideias de futuro, e por futuros sem Rivoli!

Se não puderes ir, informa-te e assina a petição em www.juntoscontraorivoli.com
(o quê?! A petição não está online? Que cabeça a minha. Vou já tratar do assunto. Pronto. Já está.)

The old codger


Ouçam meninos uma estória que o Avô Alverca vos vai contar.

Era uma vez uma digníssima voz que veio do passado, de um tempo em que os jovens portugueses eram muito mais altos, belos, ricos, inteligentes, protestantes e dinamarqueses, e escreveu uma...

História do Futuro
"A escola que temos não exige a muitos jovens qualquer aproveitamento útil ou qualquer respeito da disciplina. Passa o tempo a pôr-lhes pó de talco e a mudar-lhes as fraldas até aos 17 anos.
Entretanto mostra-lhes com toda a solicitude que eles não precisam de aprender nada, enquanto a televisão e outros entretenimentos tratam de submetê-los a um processo contínuo de imbecilização.
Se, na adolescência, se habituam a drogar-se, a roubar, a agredir ou a cometer outros crimes, o sistema trata-os com a benignidade que a brandura dos nossos costumes considera adequadas à sua idade e lava-lhes ternurentamente o rabinho com água de colónia.
Ficam cientes de que podem fazer tudo o que lhes der na real gana na mais gloriosa das impunidades.
Não são enquadrados por autoridade de nenhuma espécie na família, nem na escola, nem na sociedade, e assim atingem a maioridade.
Deixou de haver serviço militar obrigatório, o que também concorre para que cheguem à idade adulta sem qualquer espécie de aprendizagem disciplinada ou de noção cívica.
Vão para a universidade mal sabendo ler e escrever e muitas vezes sem sequer conhecerem as quatro operações. Saem dela sem proveito palpável.
Entretanto, habituam-se a passar a noite em discotecas e noutros proficientes locais de aquisição interdisciplinar do conhecimento, até às cinco ou seis da manhã.
Como não aprenderam nada digno desse nome e não têm referências identitárias, nem capacidade de elaboração intelectual, nem competência profissional, a sua contribuição visível para o progresso do país consiste no suculento gáudio de colocarem Portugal no fim de todas as tabelas.
Capricham em mostrar que o "bom selvagem" afinal existe e é português.
A sua capacidade mais desenvolvida orienta-se para coisas como o Rock in Rio ou o futebol. Estas são as modalidades de participação colectiva ao seu alcance e não requerem grande esforço (do qual, aliás, estão dispensados com proficiência desde a instrução primária).
Contam com o extremoso apoio dos pais, absolutamente incapazes de se co-responsabilizarem por uma educação decente, mas sempre prontos a gritar aqui-d'el-rei! contra a escola, o Estado, as empresas, o gato do vizinho, seja o que for, em nome dos intangíveis rebentos.
Mas o futuro é risonho (...). Depois de uns séculos de vida ligada à terra e de mais uns séculos de vida ligada ao mar, chegou a fase de as novas gerações portuguesas viverem ligadas ao ar, não por via da aviação, claro está, mas porque é no ar mais poluído que trazem e utilizam a cabeça e é dele que colhem a identidade, a comprazer-se entre a irresponsabilidade e o espectáculo (...).
Daí as explosões de regozijo, as multidões em delírio, as vivências mais profundas, insubordinadas e estridentes, as caras lambuzadas de tinta verde e vermelha dos jovens portugueses. Afinal foi só para o Carnaval que a escola os preparou. Mas não para o dia seguinte."

O seu a seu cão – a prosa é do grande (com p maiúsculo) Vasco Graça Moura (DN, 23/07/06)

Saturday, July 22, 2006

Judistas, islamistas, isaraelitas, libanitas, sunitas. xiitas, sefarditas, cananitas

Ouçam o Coronel Kurt.

Amor é (1º fascículo de uma série de Verão)

Partilhar com ela tudo o que de bom e mau nos acontece, inclusive o vírus do HIV que contraímos nafrequência de profissionais pagas sem preservativo após uma agradável noite de bebedeira com os amigos.

Friday, July 21, 2006

Ora tomem lá, do António


"Começo por agradecer as referências generosas que em seu nome e no dos seus Colegas e também no dos Accionistas presentes me acaba de dirigir o Presidente do Conselho de Administração do Banco.
Quando um homem aprende a viver essencialmente dos recursos da sua força interior e deixa‑se guiar pelas normas estritas que ela lhe dita, geram‑se em si as certezas que lhe asseguram a tranquilidade. E então a coerência e a firmeza de atitudes são a sua consequência natural.
Por isso, os cinco anos de exílio a que fui forçado nenhum dano pessoal me causaram. E poucos ou nenhum malefícios também teriam advindo para os interesses que aqui deixei se as forças que os abocanharam não tivessem contado com afianças fundadas na convicção de que eu era um homem perdido.
Tão alheado andava o meu espírito do desfecho de um julgamento sui generis que pude trabalhar activamente onde países estrangeiros me acolheram. Não reneguei a Pátria e tão pronto regressei a Ela logo procurei restabelecer as condições pata de novo engrenar a potência disponível das nossas empresas ao corpo exigente da Nação.
A ideia central que enforma o Relatório que o Conselho de Administração deste Banco dirigiu aos seus Accionistas, indica um propósito de desenvolvimento em direcções que se afiguram basilares e estão de acordo com os pontos de vista que de há muito defendo da expansão simultânea do activo da Nação em África, no Brasil e na Europa, sem prejuízo, evidentemente, dos interesses do pequeno espaço que foi o nosso berço. A distância e o tempo que me separaram de Lisboa e a integração que fiz na realidade internacional, incluindo o contacto com grandes massas de portugueses radicados no estrangeiro, permitiram-me ter a perspectiva suficiente para ver que tendo faltado a Portugal capacidade para albergar mais de um milhão de homens que procuraram o destino de países europeus a que pouco mais os ligava do que a servidão do trabalho, não dispunha igualmente de arcabouço para assimilar sem graves perturbações as suas remessas de divisas, acrescidas das oriundas do turismo. E essas remessas teriam necessariamente que ser maciças uma vez que enquanto o imigrante do Novo Mundo investe o da Europa transfere. É que a sua condição de elemento assimilável pelas sociedades de além-mar contrasta singularmente cari aquela que tem na Europa em que não passa de um corpo estranho.
Por isso, a solução conveniente teria sido a de dotar Portugal com instituições adequadas ao funcionamento de uma praça financeira de tipo internacional.
Mas a falta de suficiente liberdade que tolhe o andamento dos Bancos Comerciais não lhes permitiu dispor da necessária agilidade criadora.
E foi pena porque perdemos ocasiões excelentes de levar organizações nacionais para além-Pirenéus, de reforçarmos através da valorização da nossa presença económica a expressão política das massas que no Brasil ainda respondem ao nosso apelo e, finalmente, de desenvolvermos os territórios do Ultramar como devíamos e tínhamos podido.
Aliás, teria bastado a circunstância de estes últimos fazerem parte integrante da área do escudo para que não tivesse havido falta de espaço nem de oportunidade para investirmos intensivamente dentro da própria Nação as divisas da emigração.
Na realidade, os efeitos inflacionistas por elas provocados devem-se à pressão anormal que exerceram sobre os preços na medida em que tendo permanecido durante demasiado tempo como reservas do Banco Central não geraram oportuno investimento reprodutivo.
Por isso é que antes de termos começado este ano, e só este ano, a sentir as consequências da alta do preço dos produtos petrolíferos foram o acréscimo das despesas com a defesa, a emigração e o turismo, a par de dois outros factores, um relacionado com o capital e o outro com o trabalho, que nos empurraram para a cabeça das taxas inflacionistas da Europa com intensos reflexos na descapitalização das empresas produtoras, minando de modo concomitante os alicerces do verdadeiro progresso e consequentemente da estabilidade social.
Portanto, a utilização das nossas reservas em grandes planos de investimento onde a Nação os exija e consinta para responder às exigências de exportação que se lhe põe é solução bem mais completa do que a do seu habitual emprego directo na colmatação dos saldos negativos das nossas trocas com o estrangeiro.
Mais do que nunca impõe-se abalançarmo-nos sem tergiversações no caminho do grande investimento.
E a compreensível liberalização da actividade bancária no sentido de se lhe proporcionar uma estrutura e uma acção adequadas aos fins do investimento, consoante se deixa perceber no Relatório do Conselho de Administração, é condição essencial.
Por outro lado, no que respeita particularmente ao Ultramar é fundamental que se passem a situar no topo das listas de prioridade de transferências para a Metrópole as remessas dos rendimentos do trabalho como condição do necessário equilíbrio étnico e produtivo.
Sobre este problema os Governos não terão forma de agir diferentemente porque as massas trabalhadoras nunca compreenderão outra linguagem e outro sistema que não seja o da garantia pura e simples da livre transferibilidade dos seus pecúlios.
Já porém com respeito aos empresários que de futuro se queiram atrair a questão é outra porque a Administração poderá sempre dialogar e contratar com eles com base no manejo da alavanca fazendária quando pretenda com uma redução maior ou menor do imposto obter um acordo para a não saída das Províncias durante determinado período dos dividendos a distribuir pelas sociedades.
Mesmo durante os períodos em que se debateram com as maiores dificuldades cambiais relativamente à Metrópole, sempre as balanças de pagamentos dos grandes territórios de África mantiveram saldos positivos nas suas relações com o estrangeiro. E a situação apresenta tendência para se firmar dada a valorização que ultimamente tiveram no mundo os produtos primários, com repercussões negativas acentuadas nas economias dos Estados Unidos da América e, principalmente, da Europa.
Daí que, ao contrário do que por vezes se declara e também do que se supõe, eu veja na situação que se seguiu às hostilidades iniciadas em Outubro entre árabes e judeus uma nova oportunidade para a Nação dar um passo decisivo na senda do desenvolvimento. Sendo europeia e africana, sem distinção de raças nem preconceitos de supremacia de uma das partes sobre as demais e com a zona do escudo comum ao conjunto, está Portugal numa situação ímpar no que respeita à possibilidade de compensar os prejuízos que sofrerá na Europa com os lucros que auferirá em África, desde que se tomem precauções para que daí não advenham benefícios que se possam confundir com neocolonialismo.
Isto exige que os recursos africanos de assinalado valor estratégico na cena económica internacional sofram localmente o processo da sua transformação tão elaborada quanto possível e que se faculte a empresas locais o transporte dos produtos, a fim de que se residenciem sem ambiguidades nas Províncias Ultramarinas os lucros de transformação e os lucros de transporte, a adicionarem-se aos da produção ou extracção.
E na faixa dos transportes deve-se considerar não só o das mercadorias, mas também o de passageiros.
Todavia, enquanto nos transportes de mercadorias se torna imperioso que Lisboa autorize a concretização das iniciativas que levem à constituição de companhias de navegação africanas, já o mesmo talvez não tenha que acontecer com tanta urgência no que se refere aos transportes aéreos de passageiros. Neste caso é indispensável, porém, que os territórios do Sul passem a ter participação equitativa nos lucros e nos impostos resultantes do tráfego que geram e que a Metrópole lhes credite o saldo das cambiais que arrecadariam na hipótese de disporem de companhias de longo curso e core direitos de tráfego equilibrados, não só com Portugal mas também com outros países.
Trata-se de aspectos fundamentais para o estabelecimento de uma política clara e realista de cooperação.
Tem se liquidar o tradicional clima de queixa e desconfiança que advém dos privilégios que os parceiros africanos consideram injustos continuarem a ser usufruídos pelos da Metrópole.
A situação a que se chegou já não permite sequer jogar-se com a invocação do balanço de vantagens que derivaram como sendo a riqueza mineral de mais fácil extracção e venda.
Os mercados que lhes abrem a siderurgia de Angola, de que adiante nos ocuparemos, e a do Seixal serão da ordem dos dois e meio milhões de toneladas, havendo que ter em conta outros que certamente estão surgindo em consequência da chamada crise da energia
A comprovarem-se boas características de navegabilidade do rio após a conclusão da barragem é de crer na economicidade do transporte fluvial do carvão o que se espera não venha a ser contrariado .pelos resultados dos estudos em curso sobre o porto marítimo a construir ou sobre solução alternativa para este.
Terminámos brevíssima exposição acerca de uma área fascinante que encerra potenciais energéticos fabulosos e que virá a ser atravessada um dia por enorme tráfego fluvial proveniente das entranhas da África.
No que respeita ao sul de Angola, foi a Companhia Mineira do Lobito que iniciou uma exploração que, a prosseguir e a ser valorizada, se transformará em importante núcleo do maior centro de progresso da região e que interesses de ordem política e social que se estendem até às fronteiras e aos Cuanhamas tanto reclamam.
Oportunamente, manifestámos à mencionada Companhia, através dos representantes do seu accionista quase totalitário e dos seus administradores, o interesse que haveria numa conjugação mútua de meios que conduzisse à intensificação das tonelagens de minério a extrair, à sua conveniente concentração e transformação em pellets destinados à exportação e à alimentação de um alto-forno a erigir ali a par da inerente aciaria e também das laminagens angolanas.
O conjunto que concebamos, que deve também integrar uma coqueria para processar a transformação dos carvões a virem da região de Tete em Moçambique e a serem lotados, como se torna necessário, numa proporção que se supõe poderá atingir os 50%, beneficiaria das importantes e excelentes instalações portuárias e ferroviárias já existentes. Finalmente, com referência a Portugal e sem entrar por agora na enumeração inoportuna de projectos, limitamo-nos a fazer registar que a Siderurgia Nacional procurará proceder com o maior espírito de colaboração aos investimentos necessários nas suas fábricas do Hemisfério Norte de forma a facilitar escoamentos quer aos carvões de Tete, quer às produções da siderurgia de Angola.
A Nação sofre todos os dias, nas presentes circunstâncias, perdas irreparáveis de vidas e uma sangria exaustiva de recursos materiais.
O Sotto-Mayor e as Empresas de índole industrial e financeira que lhe estão ligadas por laços de parentesco accionista encontram-se amplamente disseminados em Angola e Moçambique.
Nada do que ali sucede pode por isso ser-nos indiferente. Mas acima de tudo é a rápida construção do futuro promissor das populações e dos territórios que nos interessa sobremaneira.
Isso exige, e todos estaremos de acordo com o ponto de vista, que o encargo com a defesa militar tenha de dar decisivamente o passo à cooperação económica. E, embora a presença de forças armadas continue a ser imprescindível por período indeterminado para manter a ordem e a segurança, sem as quais não pode haver progresso, o essencial das forças de ataque tem de ser constituído por uma participação consentida de brancos e pretos, por mais gente que saibamos atrair, por crédito adequado e por investimento pertinaz, porque o inimigo mais sagaz em que os demais procuram apoiar-se será a falta de desenvolvimento.
A cooperação dá lugar a interesses compartilhados de territórios diferentes e populações distintas com respeito pela individualidade e direitos básicos de cada uma das partes. Só o regime de cooperação entre parceiros com direitos idênticos é que pode oferecer à vida comum fundamentos claros de permanência e estabilidade."

(Discurso de António Champalimaud, na Assembleia Geral do Banco Pinto & Sotto Mayor em 22 de Março de 1974.)

A Rosa e o Casaco


Morreu um grande homem. Um português como nenhum outro. Um homem com letra M. Não, um homem com letra L. Diria mesmo mais, um verdadeiro homem XL.

Monday, July 17, 2006

CONSELHOS DE VERÃO PARA RAPAZES LUSOS

Hoje - as francesas

Jovens mancebos, o Verão aperta, a sede desperta, a nossa viril líbido está alerta. O problema é, todavia, sempre o mesmo: as mulheres, mesmo as mais fáceis (isto é, todas), são por vezes difíceis de satisfazer. Felizmente elas dão pequenos sinais que nos permitem ler nas entrelinhas, já que nas linhas não está nada escrito.
Então aqui vai: há dois tipos de francesas, as fofinhas e as masoquistas. As fofinhas gostam de carícias ternas como só os portugueses sabem dar; já as masoquistas pelam-se por uma boa chibatada, quiçá umas pancadinhas excitantes ou uma motosserra de amor.
Ora a forma de as reconhecer é MUITO FÁCIL, mas é preciso estar atento e ter BOM OUVIDO. Assim, se uma francesa nos pedir
- Donne-moi un bizou (ân bizu) - isso significa que quer uma coisa. Mas se ela pedir
- Donne-moi un zizou (ân zizu) - isso quer dizer que está mas é a pedi-las.

Thursday, July 13, 2006

SE...

Se o Zidane se chamasse antes São João Baptista talvez a França tivesse ganho o Mundial...

Thursday, July 6, 2006

Conseguimos!


Ricardo é um digníssimo herói do panteão luso. Não só adivinhou ontem que o algerino al-Zidane dispararia um penalti pela esquerda e que essa esquerda era a sua direita, mas percebeu mesmo que, caso defendesse a bola, hoje teria sido um dia trágico para a emigração portuguesa.
É que o risco era enorme. Quatro milhões de portugueses poderiam ter morrido ontem à noite numa das mais bem montadas operações genocidárias de sempre (e quem diz que os franceses não aprendem alemão?).
Tivesse a selecção portuguesa ganho o jogo das meias-finais do campeonato do mundo de futebol, e os nossos emigrantes teriam sido chacinados en masse pelas turbas de franco-ruando-magrebinos que habitam as nossas banlieues de Versailles, Lille e por ali fora.
A derrota dos nossos brilhantes jogadores de coração dourado foi por isso um acto de tremenda generosidade e espírito de auto-sacrifício. Salvé.

Wednesday, July 5, 2006

Champignons du monde


Com a mais que justa eliminatória logo de início dos naturalmente dominados - checos, marfinenses, costa-ricos (que mais justo seria chamar costa-pobres), angolares... - ficou provada a minha tese: só povos que, num glorioso passado mais ou menos recente, massacraram com metódicas barbárie e selvajaria estão aptos a chegar ao topo de gama mundial. Não por acaso o quarteto finalista é constituído por países que não só massacraram a bom massacrar como tiveram bons regimes fascistas a alicerçar os seus espíritos vitoriosos. E se me dizem que a França só foi fascista no tempo de Pétain recordo que hoje se viu bem, uma vez mais, que mesmo o regime colaboracionista de Vichy deixou mais raízes no coração de la France que o tépido e morno fascismo soft do nosso António Oliveira... Isto não é uma crítica, é uma constatação: por muito que respeitemos Salazar, há que reconhecer que não massacrou como devia ter massacrado. Um exemplo? Enquanto os americanos usavam sem peias nem complexos napalm na Indochina francesa, os nossos comandos bem podiam esperar sentados por cada nova remessa... Mas, se é assim, ó meu rico major (perguntar-me-ão vocês, e perguntardes-eis bem), como é que o fascismo italiano bateu o garboso nazismo alemão? Como é que o chianti bateu o schnaps? Como é que as pizzas bateram as couves? Bem, a questão está toda no ASSUMIR. É certo que os italianos foram menos competentes a massacrar povos menores (diga-se que eles próprios não são lá muito altos), mas pelo menos não andam todos encolhidos com vergonha do passado. Os alemães queriam ir à final junto às Portas de Brandenburgo? Provado ficou que não basta querê-lo, é preciso MERECÊ-LO! Massacrar mais e melhor que os outros povos é fácil. Difícil mesmo (oba, puxa aí) é ter orgulho nisso. E aí, mésirmão, os alemães têm nota zero. Nós, perucontrário, somos tão capazes de assumir que até nos orgulhamos do que fizemos sítios onde nunca pusemos os pés. Ou as mãos. Como os franceses, enfim. Só que, como jogam melhor que nós, são eles vão jogar a final da copa contra os italianos.Quanto aos boshes, lá nos encontraremos, no Shabbat, em Estugarda, Hermengarda. E vivam os maricas da Velha Aliança, que dão emprego aos nossos emigrantes (em Chelsea e chelsewhere).

Saturday, July 1, 2006

Öbrrigado, Big Phil. Dji nada, Sven


Aqui está, de bandeja, tomem lá a taça, ingleses maricas. A derrota portuguesa vai ser histórica, mas pronto. A CULPA vai ser mesmo do treinador, que é estrangeiro.

Ooooh! Perdemos!

...uma batalha, mas não a guerra. A pérfida Albion fez, uma vez mais, das suas, e não hesitou em atacar por trás - por trás, sempre por trás - a nossa bonita equipa. Resta-nos saber que a Helen, do nosso Figo, é tão ou mais loura que a Beckas do malvado supervilão Posh Spice.
Alea jacta est - e pluribus unum!

Sunday, June 25, 2006

De vitória em vitória

Por cada brasileiro expulso, cada caboverdiano deportado, cada madeirense traumado, há uma vitória lusitana. Viva Portugal, uno e individual. Singular, pois então. Filipão. Pimpão. Ivanovão, já lá vão, três. Dois mais um, era uma vez. Abanibi, abanebé. Portugau ganha au holandé. Acima, acima gageiro, és um gajo porreiro. E não comas mais grelinhos, que gritarás às dores de indegestão, Ivanovão, meu...
(e a propósito, portugal quer dizer laranja em holandês)

Costinha

A mão que embala o borgesso...

Tuesday, June 13, 2006

ESPACIAL MUNDIAL

Irão? Foram-se...

Portugal ganhou com um golo de um brasileiro e repetiu a façanha de um moçambicano há 40 anos. Vergonha! Ao menos a equipa iraniana era de raça pura. E um até discutiu um lance em alemão com o Meira que eu vi. Depois venham dizer que era o hálito do árbitro francês que cheirava a ail... Palhaços!

A última piada é sobre tu

Irão ou não Irão? Reza pá, levi, levizinho... (tal qual o luso-ucraniano edmilson)


Última hora

O irão está imparável. Os aiatolas proibiram os cartões.

MNE atento

Freitas compreende Fatwa a jogadores portugueses, se ganharem ao Irão. "É outra cultura, não gostam de perder..."

Angola justifica lacunas na defesa

"Alguém faz ideia da dificuldade que é encontrar, naquele país, um rapaz de vinte e tal anos com as duas pernas intactas?"

Friday, June 9, 2006

Al divinha

- Alverca, como é que se chama um cão que gosta de gatos?
- Não sei, Ângelo. Como é?
- Um cão infiel.
- Ah ah, Ângelo. Essa está de mais.

Monday, June 5, 2006

Provas da irrefutável superioridade do português

Então é assim (esta é já uma primeira prova. Em que outra língua é possível começar uma fraase com um "Então é assim"?):
  • Somos mais baixos que os outros povos mais altos, é verdade. Mas apenas porque não temos complexos de inferioridade.
  • Somos reconhecidamente mesquinhos e miseráveis, sim. Simplesmente, porque não somos megalómanos.
  • Não temos auto-estima nem auto-confiança, sabemo-lo. E isso não é prova de que não somos narcísicos?
  • Somos um povo de gente tapada e sem horizontes. Porque, claro, não somos claustrofóbicos.
  • Não percebemos que os europeus nos vêem como uma espécie de berberes do lado de cá do estreito de Gibraltar. Evidência de que não temos manias persecutórias.
  • Insultamos os nossos políticos, batemos nas nossas mulheres, violamos os nossos filhos, esquartejamos as nossas irmãs. E só o fazemos porque somos corteses e amáveis para com os estrangeiros (sejam eles políticos, nossas mulheres, nossos filhos ou nossas irmãs).
  • Temos menos pontos negros que os africanos e menos traços brancos que os europeus. Indesmentivelmente, não somos racistas.
  • Recusamo-nos a estar à mesa com uma mulher que tenha dormido com um preto. Ao contrário de outros, não somos adúlteros nem paneleiros.

Friday, June 2, 2006

Sunday, May 28, 2006

Sub-21 tentam milagre! Bento pergunta cadê Deus?

"Sub-21 tentam milagre"
"Papa visita Auschwitz"
(Lusa Agência)


- Não há coincidências, Ângelo!
- O que dizes, Alverca?
- No mesmo dia em que eu regresso da Alemanha (péssimo tempo, óptima canha, carago) o Papa (graças a Deus já não é aquele polaco, té quenfim catano alguém põe ordem no Vaticano) visita Auschwitz e pergunta onde estava Deus quando aquilo aconteceu (como se ele não soubesse, hi hi!).
- Não percebo, Alverca.
- É por causa dos parênteses? Se te ajuda, eu retiro-os já, Ângelo.
- Retira, Alverca, retira.
- No mesmo dia em que eu regresso da Alemanha, o Papa visita Auschwitz e pergunta onde estava Deus quando aquilo aconteceu como se ele não soubesse hi hi.
- Deixaste passar um parênteses, Alverca.
- Foi mais forte que eu, Ângelo. Desculpas?
- Claro, Alverca. Claro que te desculpo.
- Obrigado, Ângelo.
- Mas falavas de coincidências, Alverca.
- Pois... O Papa na Polónia e eu na Alemanha...
mas ele não foi da juventude hitl...
- Chiu, Ângelo, isso são difamações. Não foi ele.
- Não foi? Eu iria jurar que...
- Foi um tal de Ratzinger, não o Bento. E era um miúdo de dezassete anos, era jovem, ingénuo...
- Como os putos que no Porto mataram aquela bicha brasileira com sida que de qualquer modo estava a pedi-las?
- Pois. Isso mesmo, Ângelo, sem tirar nem pôr.
- Quer isso dizer que aqueles putos que mataram o panilas à pancada e o atiraram para um poço ainda podem vir a ser Papas?
- Claro que podem, Ângelo. That's the spirit, mein Kind!
- Mas tu falavas de uma coincidência, Alverca.
- Sim, Ângelo. Imagina tu: pois neste mesmo dia em que Bento XVI visita Auschwitz e pergunta cadê Deus há sessenta anos, quando ele tinha dezoito anos...
- O quê, Alverca? Diz-me, diz-me, estou em pulgas.
- Os nossos putos, os sub-21...
- Sssim...
- Tentam o milagre de ganhar por três zero à Alemanha (sub-21) e, assim, conseguirem limpar-se das derrotas contra a França (sub-21) e contra a Sérvia (sub-21) e, assim, almejarem o milagre de ser apurados no campeonato de sub-21 que, por coincidência, é...
- Na Alemanha sub-21, Alverca?
- Não, Ângelo, tens de ler mais jornais. Em Portugal (sub-21).
- E então, Alverca? Conseguiram o milagre?
- Não, Ângelo... E foi pena.
- Não fiques triste, Alverca. Agora na Alemanha tiramos a barriga de misérias.
- Snif. Prometes, Ângelo?
- Vais ver, Alverca. Vais ver. Vai ser tão fácil como descascar betenduins..

Wednesday, May 24, 2006

O INSULTO

(Drama cómico, ideal para ser recitado at tea time, com uma pequena nuvem; não é aconselhável o uso de algemas e outros gadgets quando na presença de crianças e/ou pessoas influenciáveis)

Acto I – Na sala de estar do major
(Alverca lê o jornal. Ângelo entra esbaforido.)
ÂNGELO
Alverca, um menino chamou-me português!
ALVERCA (fechando o jornal)
Ah é, Ângelo? Deixa estar que eu vou já falar com o pulhazito.

Acto II – No pátio do recreio
(O major agarra o fedelho pelos colarinhos e ergue-o nos ares.)
ALVERCA
Foi você que chamou português ao meu Ângelo?
FEDELHO
Não, eu...
ALVERCA
Ai... Chamaste ou não chamaste, meu panasca?
FEDELHO
Chamei, mas... era a brincar.
ALVERCA
A brincar, meu cabrão?
FEDELHO
Não foi com má intenção.
ALVERCA
Não foi?!? Diz isso ao juiz, ó filho da puta, a ver se ele acha graça.

Acto III – No tribunal
ALVERCA
... e foi isto, sr. dr, Juiz. Este fedelho chamou português ao meu Ângelo.
JUIZ
Incrível. O que o major Alverca diz é verdade, sua besta?
FEDELHO
Bem...
JUIZ
Você teve o desplante miserável e covarde de chamar português a um rapaz que não lhe fez mal algum?
FEDELHO
Eu... Eu disse português mas foi sem querer. Queria mesmo era dizer ucraniano.
JUIZ
Ucraniano... Cinco anos de cadeia, seu filho de um ânus putrefacto! Mais dois por desrespeito ao tribunal e não se armar em osga sonsa e soez. Que é para aprender a não brincar com o bom nome das pessoas.

Epílogo – No pátio da prisão
FEDELHO
Ai o caralho...
GUARDA
O qué que você disse? O que é que você disse?
FEDELHO
Nada.
GUARDA
Não me venhas com essa. Disseste alguma coisa que eu ouvi.
FEDELHO
Disse apenas ai o caralho.
GUARDA
Ah. A mim pareceu-me que me estavas a chamar português.
FEDELHO
Não. Só disse ai o caralho.
GUARDA
Bom. Por esta passa. Se estivesses a chamar-me português, levavas cá uma arrochada...

Saturday, May 20, 2006

Insultar não ofende

A umagrida muito dada não pedrogeorges o dente.

Se queres chamar energúmeno a um rio não te chames se abra.

Não é faltar à verdade ganhar o suor do rosto a mentir.

Portugal é a prova de que Deus existe (e até tem algum sentido de humor).

Friday, May 12, 2006

Sob o signo da puberdade

Acaba de estrear The Wizard's Apprentice, o filme menos aguardado do ano.
Uma história inverosímil protagonizada por um Nosferatu de 1,45m de altura atraído por meninas de pernas longas.

Thursday, May 11, 2006

Um pesente po substato

- Godo!
- Godo, nao. Fote.
-Fote tu, godo meda...

Shoot out at the KO Corral


"Put 'em up, put 'em up!
Which one of you first?
I can fight you both together if you want.
I can fight you with one paw tied behind my back.
I can fight you standing on one foot.
I can fight you with my eyes closed.
Oh, pull an axe on me, eh?
Sneaking up on me, eh?
Why, I'll... Ruff! "











How not to cross the desert

Tuesday, May 9, 2006

Ser patriota é...

...gritar bem alto mas baixinho: QUE MIL LOJAS CHINESAS FLORESÇAM NO GROUND ZERO DO CORTE INGLÊS!

O peligloso submalino amalelo

Monday, May 8, 2006

A idade não perdoa

(Por ocasião do glorioso 46º aniversário do prof. Inferno)

A idade não perdoa
cheira bem cheira a Lisboa
cidade linda capitau do Rossio
manhosa ranhosa puta que a pariu
a sorte dela foi
quando o Cabrau partiu
armado em cóboi
a cantar o in de neivi
e o Brasiu descobriu
tudo tava assim à toa
é qu'a idade não perdoa
é uma verdade tão grande
daquelas mêmo qu'atordoa
como do peniz a glande
circuncidada até que doa
a cidade encalha, atraca, abalroa
fica mole como pudim flande
cheira bem cheira a Lisboa
a cidade assim vai
da portela à madragoa
de metro ou de vidrão
de gambiarra ou de violino
A mais triste das verdade
é qu'a idade não perdoa
e quem andou a comer menino
a justiça desaprovou-a.
Jesus Cristo também não
o que é feito do de Rans Tino
não faço a mínima ideia
mas agora de panaceia
graças a Deus há o casino.
(ó iéééé.)

Quinhentus Anus


Os anos pesam
Alverca: sabes, Ângelo. Hoje vou a uma festa de anos.
Ângelo: Cuidado, Alverca. É nos anos dos amigos que se apanha sida.

1506 in the news:

Leonardo termina a Mona
Júlio ractifica Tordesilhas
Hernán chega ao Novo Mundo
Tristão da Cunha descobre ilha
Suíça no Vaticano
Massacre de judeus em Lisboa

Saturday, April 29, 2006

Algumas verdades que têm de ser ditas

Antes do 25 de Abril ...

... havia censura, mas a verdade é que ainda não havia razão para isso.

... podia haver excessos, é certo, mas a verdade é que havia ordem.

... o país era triste, sim, mas a verdade é que as coisas eram para levar a sério.

... a vida podia ser bem madrasta, mas a verdade é que ainda havia enteadas.

... estávamos atrasados, mas a verdade é que ainda havia horas.

... éramos pobres, mas a verdade é que ainda podíamos agradecer a alguém.

... não havia tecnologia, mas a verdade é que isso não nos chocava.

... éramos racistas, mas a verdade é que ainda não havia criadas ucranianas.

... éramos reprimidos, mas a verdade é que não éramos maricas.

Thursday, April 27, 2006

O nosso reporter estava lá

O CLARIM D'ALVERCA revela duas fotografias que provam que a controvérsia dos cravos na lapela é uma história muito mal contada.




O que estava o Presidente da República a a fazer com uma coroa de cravos na cabeça durante o discurso aos deputados, na sessão comemorativa do 25 do 4?








Porque é que o dirigente do PCP tinha uma margarida na lapela?

Judeus e mal agradecidos

Então, quer dizer!? Os judeus são eleitos pela população de Lisboa para serem massacrados e quinhentos anos depois ainda vêm exigir desculpas?

Wednesday, April 26, 2006

Brokeback Garden Sex



Era una amistad que se volvió un segredo.
Hay hogares que suelen ser islas,
Hay puros a quien les gustan las bananas.
Pero nadie podria saberlo.

Tuesday, April 25, 2006

Escândalo, Sexo, Crime, Paixão

Fotos comprometoras a que o ALVERCA'S NEWS teve acesso em primeira mão revelam a face escondida do 25 de Abril.
A ideia dos cravos nas armas foi copiada. Na foto, um soldado americano no Vietname.

O Major Salgueiro Maia afinal tinha munições na sua chaimite.

Vergonha: Maria de Medeiros açoitou um PIDE com um ramo de cravos, nos antigos Estúdios da Tóbis.

Jovem! Queres feriados?

Revoluciona-te. Investe no 25.

Casino Lisboa, um espaço de agora sem os riscos de sempre.

Monday, April 24, 2006

Preguntar num ofende


Tendo em conta a história natural, não será um anacronismo dizer que o Dino morreu a semana passada?

Sunday, April 23, 2006

Guerra de comunicados


"O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal não exclui a possibilidade de uma intervenção militar contra o Irão, por causa do seu programa nuclear". Agência LUSA

"O Irão exclui a possibilidade de uma intervenção militar contra Portugal, por causa do seu Ministro dos Negócios Estrangeiros". Agência PERSA

"A Agência LUSA não exclui a possibilidade de um programa contra a Agência PERSA, por causa da sua intervenção nuclear". O ministro dos Negócios de PORTUGAL

"O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão não exclui a possibilidade de um Cartoon contra Portugal, por causa da sua declaração militar". Agência NUCLEAR

"George Bush não exclui a possibilidade de um programa nuclear contra Portugal, por se sentir ultrapassado pela intervenção militar do ministro dos Negócios Estrangeiros português contra o Irão". Agência USA

Friday, April 21, 2006

A Montanha dos Quebra-Bilhas

Era uma amizade que se tornou um segredo.
Há lugares que nunca regressam.
Há segredos que não se confessam.
Já estreou na tv, amanhã cedo.

Thursday, April 20, 2006

A culpa foi da solteira

Também, não é para admirar. Quem é que se lembra de ir atravessar uma ponte entre rios? Era óbvio que a camioneta tinha de cair à água! As pontes são para ligar duas margens de um rio, não dois rios de uma margem. E não me venham dizer que o estado é o culpado. Até havia um sinal a dizer que a ponte era ENTRE RIOS. Daaa.

Tuesday, April 18, 2006

Uma Páscoa ainda mais feliz


Este ano, por sugestão do Nosso primeiro, do Nosso pai, os festejos pascoalícios vão apresentar uma face renovada, mais moderna e penta-imperial. É que estamos a contar variar um pouco o capítulo da mise-à-mort do nosso judeu Jesus Cristo, o Deus das cinco quinas. E repare-se na coincidência de pontos de vista entre o Nosso primeiro e Eu (não é por acaso que sou piloto aviador): hoje acordei e apeteceu-me martirizar o Cristo com flechas em vez de o crucificar. Na mesma altura recebi uma chamada telefónica do Comandante de Esquadrilha Lucas com uma mensagem do Nosso primeiro: "De agora em diante, é com flechas, Alverca!".
Não me quero justificar, e não preciso de defender o Nosso primeiro, mas lembro que matar Jesus Cristo com flechas é muito mais apropriado. É muito mais à São Sebastião. Não estou a sugerir que Cristo tivesse tendências homossexualizantes, ou que entre ele e Judas houvesse mais que profunda amizade. Nada disso! Convém usar flechas porque elas são o símbolo do Vº-Império.
Aliás, mesmo que Cristo fosse homossexual, isso não iria retirar nada ao seu carácter divino. Nem sequer está em causa que Ele tenha feito algo de mal. Mas também não se pode dizer que os israelitas não tivessem feito bem em crivá-Lo de flechas: a sociedade israelita nunca aprovou a homossexualidade. Nem em Deus.

Friday, April 14, 2006

Páscoa Feliz

Judas enforcado por trair Jesus, prego entortado por não acertar na cruz.

Se o cordeiro for pascal, anima o pessoal.

Jejum antes do almoço é fruto sem caroço.

Jesus e Madalena, trancas à porta.

Se a PJ mandasse no Vaticano, já há muito se tinham resolvido os mistérios da fé.

Tuesday, April 11, 2006

A Ma da Faca

Eu estava farto de ter uma vida dupla.

Por isso, arranjei uma ficha tripla.

Sunday, March 26, 2006

Os provérbios do avô Alverca

Hora a hora, desmelhora.
*
Mais vale uma sida na mão que duas gripes de ave a voar.
*
O requeijão é a Etiópia do povo.
*
Cavaco em Belém, Sócrates também.
*
A Cavaco dado não se olha o dente.
*
Sexo na banheira é bom, sexo na Baixa da Banheira é muito bom.
*
Dá Deus Noddys a quem não tem dentes.
*
Abril, águas mil. E também o único mês que apenas uma vez teve 28 dias - ou 25, vai a dar no mesmo. Não rima? Pede à prima. 28 de Abril sempre!

Saturday, March 25, 2006

O conselho da semana

Se gosta de cobrir as partes genitais com mel, não guarde formigas em casa.

Tuesday, March 21, 2006

Vitorino p'rá Caixa, já!

It was a friendship that became a secret...

- O que pedimos?
- O que quiser. Aqui é à confiança.
- Tem a certeza?
- Vá por mim. É tudo delicioso.
- Sabe, é que é a minha primeira vez...
- Eu sei. E a primeira vez mete sempre um bocado de...
- Pois...
- Mas não esteja nervoso. É normal.
- É?
- É, é normal. É normal estar nervoso.
- Ah. Porque...
- E depois, o que é normal hoje em dia?
- Pois... Eu...
- Isto uma pessoa tem de ser aberta.
- Tem razão. Vou ser aberto.
- E podes crer que vais gostar.
- Espero bem que sim. Há muito que aguardava este momento.
- Eu também.
- E se nos tratássemos por tu, já que...?
- Sim, claro, porque não?
- Pedimos o quê, então?
- Tudo. Tudo o que tu quiseres.
- Portugal?
- Como entrada, está óptimo. E depois, como prato principal?
- O mundo, pode ser?
- Tudo o que tu quiseres, filho. Tudo o que tu quiseres.

Tuesday, March 14, 2006

Wednesday, March 8, 2006

Inaugura já amanhã



O acontecimento da década
Noites LOUCAS em Belém
Grande espectáculo de som e COR








Dona Maria e seu cavaquinho

Falta uma hora

El Prez Dom Cavaquião

Has Been Laden

Auf! Que susto. Um wahabita entrou-me ontem pelo écran da TV Shop, estava eu a roer uns biscoitinhos neo-zelandeses com manteiga de amendoim queniana aos pés do Major.
Por sorte, tratava-se de um fantasma da imagem. Mesmo assim, mudei de canal, para não ficar sic.

Todos a Ferrel

Ângelo: Fazer o quê, Alverca? Agora fazes surf?

Dia Internacional da Mulher?

Não tenho nada contra as mulheres, mas sou patriota. Se fosse o "Dia Nacional", não digo que não o celebrasse, fazendo um comovido brinde a todas as mulheres do nosso Paiz quando fosse jantar ao Gambrinus com a malta amiga. Mas celebrar um dia que sabe-se lá por onde andou antes de chegar a Portugal?!?... Um dia que se calhar até já em Espanha festejam (a menos que andem muito ocupados a casarem-se uns com os outros...) Ná! Não fizemos Aljubarrota, o 1º de Dezembro ou o 13 de Maio para estarmos cá com espanholices e dias internacionais... Lamento, Natalinhas do meu Paiz, gosto muito de voceses, mas se quereis festejar este vosso dia ide lá pr'as clínicas de Badajoz.

Tuesday, March 7, 2006

Anúncio gratuito

O Júri do concurso da Agaydemia anunciou a inclusão tardia de mais cinco filmes candidatos aos Brokeback Oscars: Brokeback Snake Mountain, Brokeback Scrubs, Brokeback Penguin, Brokeback Stooges e Brokeback Texas Ranger

Carregue aqui para para ver estes e os outros 38 candidatos (CITY SLICKERS * MUTANT NINJA TURTLES * GOODFELLAS * ARRESTED DEVELOPMENT * EMPIRE STRIKES BACK * GOOD WILL HUNTING * SHAWSHANK REDEMPTION * HEAT * TEAM AMERICA * PULP FICTION * LORD OF THE RINGS * CHARLIE'S ANGELS * THE OFFICE * DUMB & DUMBER * FORREST GUMP * STAR WARS * LAST SAMURAI * SPONGEBOB * TOP GUN * FIGHT CLUB * BACK TO THE FUTURE * CALL ON ME" * TITANIC * DAY OF THE DEAD * EIGHT BELOW * POINT BREAK * RUSH HOUR * MUPPETS * STRANGERS WITH CANDY * BOWLING ALLEY * MAC TECH SUPPORT * LEGO)

Monday, March 6, 2006

Um singelo poema


Em Louvor do Presidente Aníbal Cavaco Silva

Eu boliqueimo-me
tu boliqueimas-te
ele boliqueima-se
nós boliqueimamo-nos
vós boliqueimai-vos
eles incendeiam-se!

Inédito de Carlos Mota de Oliveira

Internacional Islamista

Auf! Chamem-me cão infel, se quiserem.
Mas como levar a sério esta gente? Chauvinistas, machistas, arrogantes, fundamentalistas, verruginosos, primevos, é o que eles são todos.
E já ameaçam ladrar aqui em baixo, junto à nossa costa sul.
Se se aproximam demasiado, mordo, que os tempos não estão para tolerâncias licenciosas.

Sunday, March 5, 2006

Por um Portugal Maior (faltam 3 dias)


Jovem! Queres engrandecer Portugal? Viajar? Conhecer o mundo?
Então, ALISTA-TE.
Se és jovem do Povo e Português do coração, junta-te a mim.
Mostrar-te-ei como vencer os desafios do futuro com as armas do presente, com o máximo empenho, rigor e mobilização, espírito de competitividade, sentido da responsabilidade, e prazer da convergência.
Corre a experimentar a alegria de um são convívio em ambiente relaxado, olhando com audácia para o futuro, sentindo no espírito, na alma e no corpo, os avanços do progresso.
Serei teu referencial de competência, de rigor e de estabilidade, unindo e mobilizando os Portugueses em torno da palavra esperança.
Em apenas alguns dias, acreditarás sem hesitar na nossa capacidade empreendedora, no nosso espírito ganhador.
Porque é possível ser sério e ter credibilidade, servir o interesse do país e garantir a unidade nacional, conjugando com coragem o verbo Portugal.
Anda daí, jovem.
Mobiliza-te sonha comigo!

Enquanto isso, em Espanha...


El Gobierno sustituye los términos «padre» y «madre» por «progenitor A y B» en la inscripción de nacimiento.
Justicia asegura que en los registros civiles «convivirán dos modelos» de la inscripción de nacimiento, aunque el BOE no lo especifica al describir los nuevos cambios
En cada línea del titular del nuevo Libro de Familia (a la izquierda) aparecerá el tratamiento Don/Doña.

(e continua, e continua, e continua)

ABC
4/03/06

M. J. PÉREZ-BARCO

MADRID. Los términos «padre» y «madre» van a desaparecer del modelo oficial de la inscripción de nacimiento. En su lugar, se utilizarán las expresiones «progenitor A» (padre) y «progenitor B» (madre). Así se recoge en una orden que el Ministerio de Justicia ha remitido a todos los registros civiles del país y que hoy entra en vigor tras su publicación, ayer, en el Boletín Oficial del Estado (BOE). Como expone el texto, con esta «sustitución» de palabras el Gobierno pretende llevar a cabo la «imprescindible adaptación terminológica» derivada de la ley que permite el matrimonio entre personas del mismo sexo y que entró en vigor el pasado 3 de julio. Además, la referencia «matrimonio de los padres» será reemplazada por la de «matrimonio de los progenitores».

La directora general de los Registros y del Notariado, Pilar Blanco-Morales, aseguró a ABC que «convivirán dos modelos» de la inscripción de nacimiento. Según sus palabras, «se utilizará padre y madre cuando se trate de un matrimonio heterosexual y progenitor A y B para un matrimonio del mismo sexo». Las declaraciones de Blanco-Morales contrastan con la textualidad de la orden publicada en el BOE, que, en su artículo 4, introduce las modificaciones de los modelos oficiales de las inscripciones principales de nacimiento, y dice: «La expresión «padre» se sustituirá por la de «progenitor A» y la expresión «madre» por la de «progenitor B»». Blanco-Morales confirmó que el objetivo de la orden ministerial es «adaptar las terminologías a la regulación del matrimonio entre personas del mismo sexo. Entre otras cosas porque en la filiación hay que atender también a los apellidos. Los padres pueden elegir qué apellido va primero, pero si no lo hacen se consigna como primer apellido el del padre y el segundo el de la madre. Los matrimonios homosexuales también pueden elegir, pero si no es así... Había que acudir a una opción que no implicara rango y ésta nos ha parecido la más correcta».

Aunque la convivencia de los dos modelos anteriores no se especifica cuando el BOE describe explícitamente las modificaciones que se deben acometer en «las inscripciones principales de nacimiento», sí hace esa distinción al explicar cómo se adaptará a los cambios terminológicos el programa informático que se utiliza en diversos registros civiles. Además de progenitor A y B, los funcionarios de los registros civiles tendrán «opciones alternativas, permitiendo conservar en sus bases de datos los términos de marido y mujer o los de padre y madre» para matrimonios o progenitores de sexo diferente.

Y es que los cambios también afectarán a otros modelos oficiales de inscripciones y certificados que expiden los registros civiles, como al de la inscripción de matrimonio. En ese caso, el BOE dice que «se añade una línea que precede a los datos de cada uno de los cónyuges con la expresión literal «cónyuge A» para el primero de los inscritos y «cónyuge B» para el segundo». Blanco-Morales insiste en que se mantendrán también los términos «marido» y «mujer» para matrimonios heterosexuales. Desde luego, ambas posibilidades sí estarán recogidas en el programa informático de los registros civiles.

Más de 400 bodas homosexuales

Con estos nuevos modelos oficiales no contaron las 425 parejas del mismo sexo que se casaron el pasado año desde la entrada en vigor de la ley del matrimonio homosexual, según los datos facilitados por el Ministerio de Justicia. Las ciudades donde más uniones de este tipo se celebraron fueron Madrid (135), Valencia (67), Barcelona (54), Sevilla (18), Gijón (12) y Palma de Mallorca (10).

Friday, March 3, 2006

Brokeback Mountain? What mountain?


Exame para a Carreira Diplomática - MNE

Complete a frase, seleccionando os casos aplicáveis:


Quanto ao/à "O essencial estava muito para além e muito mais fundo que o problema da violência. Que era apenas uma reacção, condenável, mas compreensível, face às ofensas enormes que tinham sido feitas" pelos aos


M.N.E. D.F.A., A.R., 2/2/06)

Thursday, March 2, 2006

Cavaco Selva - o primeiro beijo


Um urro primevo e cavernoso ecoou nas profundezas da Selva. Maria tremelicou, pousou o cântaro frustre de barro cozido, e sentiu humedecerem-se-lhe erogenias genitais que de tão pudentes ela não acreditava existirem.
Quis corresponder ao chamamento mas, ó santíssima, da seca garganta nem um pio avícola se escapou.
Não passara um instante e já se ouvia um hercúleo restolhar na densa folhagem que a envolvia, à Maria.
Um rasgo de luz na paisagem silvícola e um ligeiro ondular do coqueiro denunciaram a Sua presença. Do alto do pau, o Rei, exumando uma alva névoa de símia testosterona, mirava-a , a ela, deslumbrado.
Deixou-se, ele, escorregar até ao solo iridescente e Maria, num frémito estrepitoso, compôs o cós da saia estampada com caimento em godet, semicerrou as pálpebras, entreabriu as beiças e aguardou o seu há tanto desejado primeiro beijo.
Um odor morno e acre como enxofre feriu-lhe as narinas, mas não recuou. Já não podia. Já não queria. Nem ele.

Big Bother

De um amável leitor anónimo recebemos a seguinte amável mensagem:

From: Altino Cruz
Date: Wed, 1 Mar 2006 20:28:05 -0000
To: majoralverca©gmail.com
Subject: ATENÇÃO AOS NOVOS "RADARES" ... divulgar
Atenção companheiros:
O MAI e a DGV andam a colocar radares escondidos como o que está na foto pelas estradas portuguesas.
Divulguem esta mensagem.
------ End of Forwarded Message
attached photo: novos_radares.jpg


Wednesday, March 1, 2006

A Ameaça da CREL

Era o que eu suspeitava! Os cartões de visita dinamarqueses e os filmes eróticos suecos eram apenas a V coluna. A verdadeira razão despiu-se agora e mostrou as partes para todos as farejarmos em sua hedionda desfaçatez. Sei do que falo. Pénis da sacrilégica aliança entre o lóbi Alegre e os Sábios dos Protócolos de Sião.
E as armas de destruição maciça dos nossos Valores estão aí, caíndo sobre as mentes dos nossos filhos e das nossas filhas qual chuva de meteoritos azuis: ele é o "Munique" a glorificar os Jogos Paralímpicos; ele é o "Capote" a propagandear o uso do preservativo e de anões com cara de MEC; ele é "A Montanha da Bilha Quebrada", cujos soezes distribuidores nem sequer tiveram coragem de pôr em título Portuguez, para assim melhor poderem ludibriar de Verdade os Portugueses.
Óscar do Santo-Campo, se me estás a ouvir, escuta este que late ao longe. Não permeies estas fitas que te desmerecem. Quem te avisa teu Alverca é! Tu tem cuidado, filho, tu tem cuidado com a CREL (Conspiração Rabinos-E-Larilas). Tu não vás pela CREL que te perdes de vez! Auf!

Oh, não!

Brokeback Mountain 2
Brokeback Mountain 3
Brokeback Mountain 4
Brokeback Mountain 5
Brokeback Mountain 6
Brokeback Mountain 7
Brokeback Mountain 8
Brokeback Mountain 9
Brokeback Mountain 10
Brokeback Mountain 11
Brokeback Mountain 12
Brokeback Mountain 13
Brokeback Mountain 14
Brokeback Mountain 15 * Brokeback Mountain 16 * Brokeback Mountain 17 * Brokeback Mountain 18
Brokeback Mountain 19 * Brokeback Mountain 20 * Brokeback Mountain 21 * Brokeback Mountain 22
Brokeback Mountain 23 * Brokeback Mountain 24 * Brokeback Mountain 25 * Brokeback Mountain 26
Brokeback Mountain 27 * Brokeback Mountain 28 * Brokeback Mountain 29 * Brokeback Mountain 30
Brokeback Mountain 31 * Brokeback Mountain 32 * Brokeback Mountain 33 * Brokeback Mountain 34
Brokeback Mountain 35 * Brokeback Mountain 36 * Brokeback Mountain 37 * Brokeback Mountain 38
Brokeback Mountain 39 * Brokeback Mountain 40 * Brokeback Mountain 41 * Brokeback Mountain 42
Brokeback Mountain 43 ...

Tuesday, February 28, 2006

Discriminação não, por favor!




Que não haja dúvidas, querido Major.
Se for por mim, desde já lhe digo que este Glob deve apoiar oficialmente o casamento de paneleiros, fufas e transgénicos.
Ah, pois, ó Adelaides! Porque é que só as pessoas normais como nós é que têm de sofrer as misérias da vida conjugal?
Se os meninos larilas querem pagar mais impostos, fachavor! E mais: vocês deviam ser obrigadas a penas de casamento monogâmico perpétuo com voto de castidade, para evitar a transmissão da sida e da gripe das aves.